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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
ORDEM E PROGRESSO .
BRASIL NO SEU DIA A DIA .
Com os Projetos EAS e possível evoluir sem destruir o meio ambiente .
Compartilhando com todos os amigos .
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FONTE DE INFORMAÇÃO .
G1 globo.com
Inquérito da PF sobre a Samarco traz áudio com ameaça a delegado
Áudio integra investigação da Polícia Federal sobre rompimento.
Samarco sabia dos riscos antes de desastre, diz delegado.
Novas gravações que compõem o inquérito da Polícia Federal sobre o rompimento da barragem de Fundão, que pertence a Samarco, em Mariana, Minas Gerais, mostram conversas entre funcionários da Vog BR, empresa que avaliava a estrutura da barragem.
Em uma das conversas, gravada em 15 de janeiro de 2016, dois funcionários da Vog BG criticam e até ameaçam o delegado federal Roger Lima, que conduziu as investigações sobre o acidente. Ouça os áudios:
Patrícia: "Pra mim o pior de tudo de tudo da história chama-se... eu nem sei o nome... esse delegado, porque é uma pessoa única, que resolve, tipo, aparecer sem pensar nas consequências que ela traz pra vida das pessoas inocentes".
Otávio: "Exatamente. Isso aí que é o foda. Isso aí"
Otávio: "Exatamente. Isso aí que é o foda. Isso aí"
Patrícia: "Porque igual eu falei. Se ele, tipo assim, 'a tô pressionado pela mídia, vou indiciar uma galera' indiciasse todos. Porque se tivesse indiciado Vog, Pimenta, todo mundo, a pressão não ficava só na gente".
Otávio: "Só que o delegado é um cagão porque ele sabe que o Pimenta tem contato com o Ministério Público, ele deve ter se apresentado como rei da cocada preta, e ficou com medo de botar o cara agora, entendeu"
Patrícia: "Eu não vou sossegar enquanto não conseguir fazer alguma coisa contra esse cara. Você vai ver".
Pimenta, que eles citam na gravação, é Joaquim Pimenta de Ávila. Ele foi projetista da barragem de Fundão, consultor da Samarco e também funcionário da Vog BR.
Em outra gravação, feita no dia 14 de janeiro deste ano, dois funcionários da empresa a Vog BR fazem novas críticas ao delegado e falam da confiança que têm no Ministério Público. Ouça:
Samuel: "Isso tudo é fácil de explicar, tecnicamente. Se o juiz não for cabeça dura eeeee tiver um bom entendimento, igual esse procurador... foi muito tranquilo de conversar com ele lá no Ministério Público, então eu acredito que... que as coisas vão caminhar bem. Mas....o foda é que cabeça de policial é muito esquisita, né. Você vê igual esse delegado aí é muito retardado".
Rosa: "E até perigoso né. Esse povo é foda. Mas vai dar certo"
A Polícia Federal afirma que a barragem que rompeu era uma barragem "doente", porque sempre apresentou falhas.
Investigações
De acordo com as investigações, os diretores da Samarco sabiam dos riscos de a barragem romper. E falavam sobre isso em e-mails e no sistema de comunicação interno da empresa. Nas mensagens, diretores comentam sobre trincas na estrutura. E que se houvesse uma ruptura a comunidade de Bento Rodrigues poderia ser atingida. Tudo isso está no inquérito que a TV Gazeta obteve com exclusividade e já foi encaminhado para o Ministério Público. A barragem rompeu em novembro do ano passado, 19 pessoas morreram.
De acordo com as investigações, os diretores da Samarco sabiam dos riscos de a barragem romper. E falavam sobre isso em e-mails e no sistema de comunicação interno da empresa. Nas mensagens, diretores comentam sobre trincas na estrutura. E que se houvesse uma ruptura a comunidade de Bento Rodrigues poderia ser atingida. Tudo isso está no inquérito que a TV Gazeta obteve com exclusividade e já foi encaminhado para o Ministério Público. A barragem rompeu em novembro do ano passado, 19 pessoas morreram.
Citados
A Samarco, a acionista Vale e a Vog BR foram indiciadas por crimes ambientais e danos contra o patrimônio histórico e cultural. A Samarco nega que tivesse conhecimento prévio do risco de ruptura da barragem de Fundão.A Vog BR foi procurada, mas até agora não se manifestou sobre a conversa de seus funcionários. Joaquim Pimenta de Ávila não foi localizado.
A Samarco, a acionista Vale e a Vog BR foram indiciadas por crimes ambientais e danos contra o patrimônio histórico e cultural. A Samarco nega que tivesse conhecimento prévio do risco de ruptura da barragem de Fundão.A Vog BR foi procurada, mas até agora não se manifestou sobre a conversa de seus funcionários. Joaquim Pimenta de Ávila não foi localizado.
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