quarta-feira, 5 de abril de 2017

Moro nega paralisação de processo de Cláudia Cruz

ORDEM E PROGRESSO .

Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

BRASIL NO SEU DIA A DIA .

Projetos EAS precisa com urgência parcerias ou sócio investidor para todos os projetos e poderá ser  você .

BRASIL NO SEU DIA A DIA compartilhando com todos os amigos ..

Projetos EAS geração de energia elétrica auto sustentável .
Único no mundo .

POA RGS Brasil 

QUER GANHAR MUITO DINHEIRO SEJA UM INVESTIDOR DOS PROJETOS EAS .

Fonte de informação .

G1 globo.com

ÉPOCA NEGÓCIOS .

Moro nega paralisação de processo de Cláudia Cruz

Defesa pediu que caso não continue até que testemunhas da jornalista sejam ouvidas na Europa e na Ásia
05/04/2017 - 07H38 - ATUALIZADA ÀS 07H39 - POR AGÊNCIA O GLOBO
Sérgio Moro, em audiência na Câmara (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O juiz Sérgio Moro negou pedido de Cláudia Cruz para esperar a cooperação jurídica internacional para que a ação em que a jornalista é ré em Curitiba possa seguir para as alegações finais, fase do processo que é uma espécie de último ato antes da sentença. Cruz é acusada de lavagem de dinheiro e evasão de divisas por fazer gastos em lojas de grifes no exterior com um cartão de crédito, cujas contas seriam abastecidas por propina recebida por seu marido, o ex-deputado cassado Eduardo Cunha, que está preso.
A defesa da jornalista pediu a Moro que faça valer acordo internacional firmado entre Brasil, Suíça e Singapura para compartilhamento de informações processuais. O países europeu e asiático abrigavam as contas vinculadas ao cartão de crédito internacional da jornalista, utilizado para a compra dos bens de luxo. Moro, que já havia aceitado o pedido de cooperação, sugeriu em sua decisão que o processo precisa correr com celeridade. Nos autos, o juiz lembrou a importância de prosseguir com o processo e disse que “há acusados presos preventivamente, urgindo julgamento”.
A tese da defesa da jornalista é que somente por meio dos depoimentos dos assessores financeiros das contas no exterior é que é possível provar que não houve ocultação de recursos. Na ação, o advogado Pierpaolo Bottini argumenta que a conta estava no nome da jornalista e ela não tinha como desconfiar da origem dos recursos. Ainda de acordo com a defesa, quando as contas foram abertas no exterior, o sistema de compliance dos bancos registrou que os recursos tinham origem em atividades imobiliárias de Cunha.
Bottini arrolou três testemunhas. Uma delas é Chiam Shu Xin Cindy, que figurou como secretária da offshore Netherton Investment, de Singapura. Essa empresa foi usada para abrir uma das contas de Cunha em bancos na Suíça.
Também serão ouvidos Patricia Glassey e Carlos Abramowitz. A primeira é gerente do banco Merryl Linch, onde foram mantidas as contas de Cruz e os trusts atribuídos a Cunha. Abramowitz é o assessor financeiro responsável pela revisão dos documentos de abertura de contas.
A audiência deve ocorrer entre os dias 4 e 5 de maio numa corte do país asiático. As perguntas serão encaminhadas pela defesa à Suíça e à Singapura, onde os depoimentos serão tomados, traduzidos e enviados de volta a Curitiba.
Jornalista é ré na Lava Jato
Cruz virou ré na Lava-Jato em junho do ano passado. De acordo com os investigadores, há indícios de que parte da propina desviada da Petrobras abasteceu contas no exterior em nome de off-shores e trusts usados para pagar cartões de crédito internacional da jornalista.
Para a força-tarefa da Lava-Jato, ela tinha plena consciência dos crimes que praticava sendo a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior. Entre 2008 e 2014, ela gastou mais de US$ 1 milhão. O gasto, de acordo com a denúncia do MPF, “totalmente incompatível com os salários e o patrimônio lícito” dela e de Cunha. Quase a totalidade do dinheiro depositado na Köpek (99,7%) teve origem em contas pertencentes a Cunha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário