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Não para a Lista Fechada .
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G1 globo.com
ÉPOCA NEGÓCIOS .
Partidos registram traições ao governo na votação da reforma trabalhista
O PP - partido do líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PB) - teve o maior número de votos contra o projeto - nove
27/04/2017 - 07H29 - ATUALIZADA ÀS 08H17 - POR ESTADÃO CONTEÚDO E AGÊNCIA O GLOBO
Com exceção do DEM, em todas as bancadas da base aliada na Câmara dos Deputados foram registradas traições ao governo durante a votação da reforma trabalhista, na noite desta quarta-feira (26/04). O PP - partido do líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PB) - teve o maior número de votos contra o projeto - nove. O PMDB, partido do presidente Michel Temer, teve sete votos contrários à reforma. Mesmo com a determinação da cúpula do partido para votar contra a proposta, 14 dos 30 deputados do PSB que votaram nesta noite se mantiveram fiéis ao governo. Dezesseis parlamentares seguiram a ordem do partido.
A líder da bancada, Tereza Cristina (MS) orientou voto contra durante a apreciação do texto-base, mas votou a favor do projeto.No PMDB, os deputados Celso Pansera (RJ), José Fogaça (RS) e Simone Morgado (PA) figuram na lista dos que votaram contra. O PR também teve sete dissidentes, incluindo Tiririca (SP). No Solidariedade, que orientou voto contra, foram oito votos contra o governo, entre eles os do líder Áureo (RJ) e do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (SP).O PSD e o PTN registraram cinco traições. O PRB e o PTB, quatro - contando o voto do dissidente Arnaldo Faria de Sá (SP). No PPS, foram três - incluindo o líder da bancada, Arnaldo Jordy (PA). PSC e PV registraram dois votos contra cada. No PSDB, apenas Geovânia de Sá (SC) se posicionou contra o governo.
A oposição - PCdoB, PT, PDT, PMB, PSOL e Rede - votou fechada contra o texto-base. Partidos menores, como PROS, PEN, PHS, PSL e PTdoB tiveram votos contra e a favor do projeto.Considerado pelo governo como teste para a votação da reforma da Previdência, o texto-base da reforma trabalhista foi aprovado por 296 votos a favor e 177 contrários. O objetivo era votar a proposta antes da greve-geral marcada para sexta-feira, 28. Mesmo necessitando apenas de maioria simples (metade dos presentes ao plenário mais um), a base aliada do governo trabalhou durante todo o dia para garantir, na votação da reforma trabalhista, um número de votos próximo dos 308 que serão exigidos para aprovar a reforma da Previdência. O objetivo era dar um sinal de força na concretização das reformas, mas faltaram 12 votos.
A reforma trabalhista começou a ser discutida por volta das 12h30 no plenário da Câmara, em meio a artifícios da oposição para obstruir a sessão e protestos. O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) convidou transexuais para uma "intervenção político-artística". Para se certificar da vitória, o governo exonerou os ministros Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação) e Fernando Bezerra Coelho (Minas e Energia) para que eles reassumissem o mandato na Câmara e votassem no lugar de suplentes que davam sinais de que votariam contra o Palácio do Planalto.
O PCdoB protocolou um mandado de Segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da tramitação do projeto sob a alegação de que a proposta não poderia ser votada enquanto três medidas provisórias trancam a pauta. No final da noite, o ministro Dias Toffoli negou a solicitação.No debate em plenário, a oposição chamou o projeto de "desgraça" e disse que a versão em votação na Câmara era pior do que o texto original. "Dizer que retoma o emprego com isso é uma falácia", discursou o líder da minoria, deputado José Guimarães (PT-CE).
A oposição - PCdoB, PT, PDT, PMB, PSOL e Rede - votou fechada contra o texto-base. Partidos menores, como PROS, PEN, PHS, PSL e PTdoB tiveram votos contra e a favor do projeto.Considerado pelo governo como teste para a votação da reforma da Previdência, o texto-base da reforma trabalhista foi aprovado por 296 votos a favor e 177 contrários. O objetivo era votar a proposta antes da greve-geral marcada para sexta-feira, 28. Mesmo necessitando apenas de maioria simples (metade dos presentes ao plenário mais um), a base aliada do governo trabalhou durante todo o dia para garantir, na votação da reforma trabalhista, um número de votos próximo dos 308 que serão exigidos para aprovar a reforma da Previdência. O objetivo era dar um sinal de força na concretização das reformas, mas faltaram 12 votos.
A reforma trabalhista começou a ser discutida por volta das 12h30 no plenário da Câmara, em meio a artifícios da oposição para obstruir a sessão e protestos. O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) convidou transexuais para uma "intervenção político-artística". Para se certificar da vitória, o governo exonerou os ministros Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação) e Fernando Bezerra Coelho (Minas e Energia) para que eles reassumissem o mandato na Câmara e votassem no lugar de suplentes que davam sinais de que votariam contra o Palácio do Planalto.
O PCdoB protocolou um mandado de Segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da tramitação do projeto sob a alegação de que a proposta não poderia ser votada enquanto três medidas provisórias trancam a pauta. No final da noite, o ministro Dias Toffoli negou a solicitação.No debate em plenário, a oposição chamou o projeto de "desgraça" e disse que a versão em votação na Câmara era pior do que o texto original. "Dizer que retoma o emprego com isso é uma falácia", discursou o líder da minoria, deputado José Guimarães (PT-CE).
Confira a lista
DEM
Bancada de 30 deputados: 30 votaram
29 votaram SIM pela reforma e Rodrigo Maia, como presidente, não vota
PCdoB
Bancada de 11 deputados: 9 votaram
Todos votaram NÃO
PDT
Bancada de 19 deputados: 16 votaram
15 NÃO e um SIM (Carlos Cadoca)
PMDB
Bancada de 64 deputados: 59 votaram
52 SIM e 7 NÃO (José Fogaça, Celson Pansera, Cícero Almeida, Simone Morgado, Veneziano Vital do Rego, Vitor Valim, Zé Augusto Nalin)
PP
Bancada de 47 deputados: 43 votaram
34 SIM e 9 NÃO (entre eles, o ex-líder do partido, Eduardo da Fonte, e Esperidião Amin)
PPS
Bancada de 9 deputados: 6 votaram
3 SIM e 3 NÃO
PR
Bancada de 39 deputados: 35 votaram:
28 SIM e 7 NÃO
PRB
Bancada de 23 deputados: 19 votaram
15 SIM e 4 NÃO
PSB
Bancada de 34 deputados: 30 votaram
14 SIM e 16 NÃO
PSDB
44 votaram
43 SIM e 1 NÃO
SOLIDARIEDADE
Bancada de 14 deputados: 13 votaram:
5 SIM e 8 NÃO
PTB
Bancada de 18 deputados: 17 votaram:
13 SIM e 4 NÃO
PSD
Bancada de 37 deputados: 34 votaram:
29 SIM e 5 NÃO
PT
Bancada de 58 deputados: 56 votaram
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Todos votaram NÃO
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