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Marco Marques compartilhou o vídeo de Michel Temer.
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VEJA.com
O ministro da Justiça, Osmar Serrraglio (PMDB-PR), disse que o país não está enfrentando uma greve nacional nesta sexta-feira, mas “uma baderna generalizada” e uma manifestação que “não é dos operários”, mas das centrais sindicais insatisfeitas com o fim do imposto sindical na reforma trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).
“Estamos testemunhando piquetes, bloqueios em diversas partes do país. Mas a polícia está sendo muito eficiente, está desobstruindo. É um contrassenso imaginar que alguém esteja em greve e esteja se dirigindo ao serviço. Porque essa obstrução é para aqueles que desejam se locomover ao trabalho. Não temos greve, não há greve. O que há é uma baderna generalizada“, disse ao programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan.
Para o ministro, há uma “insatisfação daqueles que estão percebendo que estão perdendo a fonte de recursos que fazia com que manipulassem a vontade dos nossos trabalhadores”, em referência ao fim do imposto sindical. “A população está percebendo que esse inconformismo, essa insatisfação [das centrais sindicais] provêm de quem está perdendo aquilo que, ao longo dos anos, alimentou um sistema que manietava os trabalhadores”, afirmou.
Sobre o impacto dos protestos no andamento das reformas trabalhista e da Previdência no Congresso, Serraglio disse que acha que as propostas de Temer serão fortalecidas. “Num primeiro momento, eu acho que as consequências serão no sentido de fortalecer as reformas. porque, quando essas atitudes são tomadas, você cria dificuldades para que as pessoas se dirijam ao seu trabalho”, disse. “A reforma trabalhista veio para dizer ao trabalhador: você é livre para fazer o acordo que você queira.”
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