Investigadores afirmaram ao blog que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) demonstrou desfaçatez ao tentar atrapalhar as investigações, mesmo após outros casos de prisão por obstrução da Justiça envolvendo políticos.

Segundo dados apresentados pelo Ministério Público Federal (MPF), o ex-ministro da secretaria de governo do presidente Michel Temer fez contato nove vezes por whatsapp entre maio e junho com a esposa de Lúcio Bolonha Funaro, que negocia delação premiada. 

Na versão do MPF, Geddel sondou a mulher de Funaro sobre a intenção do doleiro de colaborar com a Justiça. Para os investigadores, as mensagens são prova de que Geddel continua tentando atrapalhar a apuração de supostos crimes na Operação Cui Bono.

A Cui Bono foi deflagrada no dia 13 de janeiro e apura irregularidades cometidas na vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, durante o período em que era comandada pelo próprio Geddel.