quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Petrobras anuncia acordo para encerrar ação coletiva em Nova York

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Mas sozinho e sem dinheiro jamis conseguirei .
Estou aqui para tira qualquer duvida estamos perdendo um precioso tempo eu já estou com 60 anos de idade . 
Porto Alegre 04/01/2018 09:39 horas .
RGS Brasil .


Fonte de informação .

G1 globo.com

Petrobras anuncia acordo para encerrar ação coletiva em Nova York

Por Valdo Cruz
 
Petrobras anuncia acordo para encerrar ação coletiva
A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (03) um acordo para encerrar ação coletiva de investidores estrangeiros, que corre em Nova York, contra a estatal. Pelo acordo, a petroleira se propõe a pagar US$ 2,95 bilhões àqueles que compraram ações da empresa no mercado imobiliário americano.
É uma ação em que investidores estrangeiros acusam a estatal de enganá-los para comprarem ações da empresa enquanto era montado um esquema de corrupção que levaria a uma desvalorização dos papéis da companhia de petróleo brasileira.
A decisão de buscar um acordo se deve ao fato de que partir para um julgamento representava uma incerteza e um risco enorme. A avaliação da empresa é de que um acordo permite não só encerrar a disputa jurídica nos Estados Unidos movida por investidores como também diminui o risco de um pagamento muito mais elevado.
A ação foi protocolada no final de 2014 a partir das revelações feitas pela Operação Lava Jato. Investidores alegaram que foram ludibriados pela então direção da Petrobras, de que a empresa tinha boa governança e garantia de alta rentabilidade.
Em nota divulgada na manhã desta quarta no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal do petróleo diz que "o acordo, que ainda será submetido à apreciação do juízo norte-americano, objetiva encerrar todas as demandas atualmente em curso e que poderiam vir a ser propostas por investidores em ações e bônus da Petrobras adquiridos nos Estados Unidos".
O texto diz ainda que "este acordo elimina o risco de um julgamento desfavorável que, conforme anteriormente reportado ao mercado no formulário anual arquivado na bolsa de valores brasileira e americana, poderia causar efeitos materiais adversos à companhia e a sua situação financeira" e "põe fim a incertezas, ônus e custos associados à continuidade dessa ação coletiva".
Com a Lava Jato, foi revelado um esquema de corrupção dentro da empresa e o preço das ações despencaram, causando enorme prejuízo para investidores. No acordo, a Petrobras não assume culpa no processo, diz que também foi vítima tanto quanto os investidores de empresários e funcionários que praticaram atos de desvio de recursos.
Apenas no final de 2014, o valor das ações da estatal tiveram uma perda ao final do ano de 37,6%. Naquele ano, a empresa registrou uma perda de valor de R$ 87,182 bilhões.
Fato relevante foi enviado à CVM na manhã desta quarta-feira. Se o acordo fechado for aprovado pelo juiz de Nova York, todas as atuais demandas ficam encerradas. E ações futuras também não poderão ser protocoladas. A empresa nega qualquer responsabilidade pelos desvios na empresa.
Por meio do acordo, a empresa brasileira irá pagar a indenização de US$ 2,95 bilhões em três parcelas.
  • duas no valor de US$ 983 milhões
  • e uma de US$ 984 milhões
A primeira parcela, segundo o comunicado da Petrobras, será paga em até dez dias após a aprovação preliminar do juiz norte-americano, que não tem prazo legal definido.
A segunda parcela será paga em até dez dias após a aprovação judicial final. A terceira em até seis meses após a aprovação final ou 15 de janeiro de 2019, o que acontecer por último.
A nota da estatal ressalta ainda que o valor total do acordo será provisionado no balanço do quarto trimestre de 2017. O texto divulgado pela empresa destaca que o "acordo não constitui reconhecimento de culpa ou de prática de atos irregulares pela Petrobras".
A empresa se diz "vítima dos atos revelados pela Operação Lava Jato, conforme reconhecido por autoridades brasileiras, inclusive o Supremo Tribunal Federal".
Para reforçar essa posição, a empresa diz que já recuperou R$ 1,475 bilhão no Brasil e continuará buscando todas as medidas legais contra as empresas e indivíduos responsáveis.
Para se defender de críticas à decisão de fazer um acordo, a estatal afirma que, além de evitar prejuízos maiores num julgamento, afirma que apenas 0,3% das "class action" (ações coletivas) chegam a fase de julgamento nos Estados Unidos. A maioria faz acordo.
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