quarta-feira, 22 de junho de 2016

Campos e Bezerra Coelho receberam propina de dono do avião, diz MPF

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FONTE DE INFORMAÇÃO .

G1 globo.com


22/06/2016 17h55 - Atualizado em 22/06/2016 18h19

Campos e Bezerra Coelho receberam propina de dono do avião, diz MPF

João Carlos Lyra Pessoa de Melo entregou dinheiro ilegal.
G1 teve acesso ao inquérito da PF que deu origem à Operação Turbulência.

Bruno MarinhoDo G1 PE
O empresário João Carlos Lyra de Melo é o proprietário do avião que caiu em Santos (SP) com Eduardo Campos durante a campanha presidencial de 2014, e pagou propina da empresa Camargo Corrêa ao ex-governador de Pernambuco e ao senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), segundo conclusão do Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com o inquérito da Polícia Federal, ao qual o G1 teve acesso, ex-funcionários da construtora reconheceram o empresário como sendo a pessoa responsável pelo pagamento do dinheiro ilegal.
“João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho foi reconhecido pelos ex-empregados da Camargo Corrêa como sendo a pessoa encarregada de entregar a propina devida por aquela empreiteira ao ex-governador Eduardo Campos e ao senador Fernando Bezerra Coelho em virtude das obras na refinaria Abreu e Lima. Apresenta-se formalmente como único adquirente do avião PR-AFA, embora tal transação não tenha sido formalizada”, estabelece o inquérito.
A denúncia da Polícia Federal faz referência a trechos de um inquérito do Supremo Tribunal Federal do ano passado que investiga o desvio de dinheiro público na construção da Refinaria Abreu e Lima. Baseado em depoimentos de ex-empregados da Camargo Correa, o MPF afirma que é "clara a atuação do investigado João Carlos Lyra na condição de operador financeiro de numerários recebidos clandestinamente para abastecer ou pagar dívidas decorrentes da campanha eleitoral do falecido ex-governador Eduardo Campos", referindo-se à campanha de reeleição para o Governo de Pernambuco em 2010.
G1 entrou em contato com o senador Fernando Bezerra Coelho e o PSB, mas ainda não obteve contato, e segue tentando falar com a família de Campos e a Camargo Corrêa. Na terça (21), quando a operação foi desencadeada, a assessoria de Bezerra Coelho divulgou nota repudiando a "incorreta vinculação do nome dele à 'Operação Turbulência', uma vez que o senador não é sequer mencionado nos autos desta investigação". Bezerra Coelho afirmou ainda que não foi coordenador das campanhas de Eduardo Campos nem em 2010 nem em 2014.
O PSB também divulgou nota, na terça, negando a existência de qualquer ato ilícito durante a campanha do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) durante sua corrida à reeleição em 2010. No texto, o partido afirma que apoia a apuração das investigações e reafirma a certeza de que, ao final, não restarão quaisquer dúvidas de que a campanha de Eduardo Campos não cometeu nenhum ato ilícito.
Operação
operação teve início com investigações sobre a compra do avião, logo após o acidente que matou Campos e outras seis pessoas, mas chegou a um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado até R$ 600 milhões, segundo a PF. Esse montante seria alimentado por recursos de propinas e usado por firmas de fachada e sócios “laranjas” para fazer a lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal investiga, agora, a relação entre essas empresas citadas na Turbulência – que não tiveram os nomes divulgados – e grupos já envolvidos na Operação Lava Jato e em investigações que estão no Supremo Tribunal Federal (STF).
A operação prendeu na terça-feira quatro empresários suspeitos de integrar a organização criminosa e se beneficiar dela – João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Arthur Roberto Lapa Rosal e Apolo Santana Vieira.
Para justificar a prisão, a PF faz a relação entre as empresas deles e o avião usado pela comitiva de Eduardo Campos. Mello Filho afirma ser o dono do avião que caiu e causou a morte do ex-governador de Pernambuco durante a campanha presidencial de 2014. A PF verificou o envolvimento de empresas de fachada na compra da aeronave.
“Essas empresas transitavam entre si e realizavam movimentações milionárias, na conta de outras empresas igualmente de fachada e na conta de outros 'laranjas'. Elas integravam uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro, que vem desde 2010 e que decaiu após a queda do avião", explicou a delegada Andreia Pinho.
A PF apura também o repasse de R$ 18,8 milhões da empreiteira OAS, que é investigada na Lava Jato, para a Câmara & Vasconcelos, que seria uma empresa de fachada envolvida na compra do avião que transportava Campos. A empresa alegou que os recursos foram pagamento por serviços de terraplanagem em obras do Rio São Francisco.
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