quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Brasil perde 1 milhão de autônomos em 3 meses, maior queda já registrada

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27/10/2016 14h33 - Atualizado em 27/10/2016 14h43

Brasil perde 1 milhão de autônomos em 3 meses, maior queda já registrada

Queda no trabalho por conta própria foi de 4,7% do 2º para 3º trimestre.
Profissionais engrossam a lista de desempregados e de inativos, diz IBGE

Daniel SilveiraDo G1 no Rio
Cícero Guedes, 49 anos ambulante em sp (Foto: Marta Cavallini/G1)Trabalho informal, como vendedor ambulante, cresceu no início da crise (Foto: Marta Cavallini/G1)
O Brasil perdeu mais de 1 milhão de trabalhadores por conta própria no terceiro trimestre deste ano em relação ao segundo trimestre, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa categoria engloba profissionais autônomos, tanto da economia formal, como dentistas e advogados, quanto da informal, como vendedores ambulantes. O resultado reverte uma tendência de aumento do trabalho por conta própria durante a crise econômica.
 
Essa é a maior redução do número de trabalhadores por conta própria na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), iniciada em 2012. Estão nessa categoria profissionais que trabalham no próprio negócio, sozinhos ou com sócios, mas sem empregados.
De acordo com a pesquisa, no segundo trimestre deste ano o país tinha 22,9 milhões de pessoas trabalhando por conta própria. No terceiro trimestre, esse número caiu para 21,8 milhões, o que presenta uma diferença de -4,7% em relação ao segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre de 2015, a queda foi de 1,7%.
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, quem deixou o trabalho por conta própria passou a integrar o grupo de desocupados. Ou seja, muitos deles estão procurando emprego e entram na lista de desempregados, ou simplesmente deixaram de trabalhar e saem da população economicamente ativa.
A Pnad mostrou que o desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro, se mantendo como a maior taxa da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Segundo Azeredo, os principais fatores que contribuíram com esse resultado foi a queda no número de trabalhadores com carteira assinada e a queda no número de trabalhadores por conta própria – respectivamente -0,9% e -4,7% na comparação trimestral.
Reversão
Esse movimento é diferente do ocorrido no início da crise econômica do país. Até então, os dados mostravam que o número de trabalhadores por conta própria crescia na medida em que o desemprego aumentava.
Azeredo explicou que o número de trabalhadores por conta própria aumentou no princípio da crise impulsionado pelas verbas rescisórias e garantias trabalhistas de quem ficou desempregado e decidiu investir na criação do próprio negócio.
“Essa figura no mercado de trabalho, que é o trabalhador por conta própria, ele teve nesse momento [de ingresso na crise] uma participação importante no sentido de ter segurado a queda na população ocupada”, afirmou. “Esses trabalhadores se ocupam através da atividade informal, que se expande no início da crise”, explicou o pesquisador.
A maior queda anterior no número de trabalhadores por conta própria havia sido registrada entre o quarto trimestre de 2013 e o primeiro semestre de 2014, quando o número de trabalhadores por conta própria caiu de 21,3 milhões para 20,9 milhões (-2%). Na comparação anual entre trimestres, esta é a primeira queda registrada desde abril de 2013.
Menos carteira assinada
De acordo com a pesquisa, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, excluídos os trabalhadores domésticos, caiu de 35,4 milhões no semestre encerrado em setembro de 2015 para 34,1 milhões no mesmo período deste ano, o que representa uma queda de 3,7%. Entre o segundo e o terceiro trimestres de 2016, a queda foi de 0,9%.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador da pesquisa, vários setores importantes do mercado de trabalho como agricultura, comércio e serviços apresentam tendência de queda no seu contingente. Porém, a indústria é o principal setor responsável pelo resultado negativo.
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