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Porto Alegre .
Rio Grande do Sul Brasil .
15/05/2017 07:54 horas .
Fonte de informação
Protestos bloqueiam garagens de ônibus e rodovias nesta sexta-feira no Rio Grande do Sul
Manifestantes são contrários à Reforma Trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo de Michel Temer. Protestos iniciaram pela manhã, mas à tarde situação normalizou.
A sexta-feira (30) teve protestos em Porto Alegre e cidades do interior do Rio Grande do Sul, com bloqueios em rodovias. Na capital, no início da manhã, o transporte público ficou prejudicado depois que garagens de ônibus foram trancadas por manifestantes na capital, e houve confronto com a polícia.
Os trens circularam com passe livre. Algumas escolas e agências bancárias não abriram.
Os manifestantes são contrários à Reforma Trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo de Michel Temer.
As movimentações iniciaram entre a madrugada e a manhã desta sexta (30). No Túnel da Conceição, um dos principais acessos de Porto Alegre, os manifestantes incendiaram pneus na esquina das avenidas Paulo Gama e Osvaldo Aranha. Um contêiner também foi virado. O trânsito ficou parado por cerca de 30 minutos.
Ainda de madrugada, os manifestantes bloquearam as garagens de sete empresas de ônibus da capital. Na companhia Carris, na Zona Leste de Porto Alegre, manifestantes atearam fogo em pedaços de madeira e houve confronto com policiais militares.
Conforme o comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Marcelo Tadeu Pitta Domingues, duas pessoas foram presas. Os PMs chegaram a usar bombas de gás para dispersar o grupo. Nem a Brigada Militar e nem a organização do ato informou estimativa de público na manifestação.
Por volta das 6h45, a saída das garagens de todas as linhas de ônibus de Porto Alegre foram liberadas, conforme a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Ao todo, 13 ônibus foram apedrejados em Porto Alegre em meio aos protestos. Conforme a Associação das Empresas de Passageiros de Porto Alegre (ATP), foram quatro coletivos do consórcio Mais, sete do Viva Sul e um do consórcio Mob. O 13º ônibus apedrejado é da Carris, e a informação foi confirmada pela EPTC.
Em nota, a BM informou que sua "função principal é a garantia da lei e da ordem, mantendo a harmonia social".
"Sua missão é apoiar todas as manifestações organizadas, assegurando o direito de manifestação de todos", observou a corporação no comunicado.
A Brigada Militar acrescentou ainda que mobilizou efetivo para diferentes pontos da capital e de outros municípios em que houver manifestação. Segundo o órgão, os PMs "vão continuar atuando na manutenção da liberdade ordeira da população em geral".
Trens
O serviço de trens entre Porto Alegre e Novo Hamburgo foi interrompido ainda durante a madrugada, mas retomado por volta das 6h30, com passe livre. As partidas ocorrem a cada 15 minutos.
Conforme a Trensurb, responsável pelo serviço, houve uma invasão dos trilhos entre Fátima e Canoas, na Região Metropolitana. Também foi registrado um incêndio próximo da estação Esteio.
Na quinta-feira (29), a Trensurb obteve uma liminar na Justiça do Trabalho para garantir o funcionamento do serviço, o que fixou multa de R$ 15 mil ao Sindimetrô-RS por horário de pico não atendido.
Devido a falta de funcionários e descumprimento do acordo, a empresa liberou as catracas nas estações em uma espécie de passe livre. Segundo a Trensurb, a receita desse dia será cobrada do sindicato.
Em nota, o Sindimetrô afirmou que a Trensurb colocou funcionários com função gratificada para conduzir os trens metropolitanas. Para a entidade, a empresa "assumiu o risco de possíveis acidentes envolvendo trabalhadores e usuários do trem".
O Sindimetrô entende que a Trensurb também descumpriu acordo firmado na Justiça do trabalho, ao colocar trens em circulação fora do horário de pico. Por isso, a entidade cobra a aplicação de multa também para a empresa de trem.
Atos pacíficos
Por volta do meio-dia, manifestantes se concentraram na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. Com carros de som e bandeiras de centrais sindicais, eles seguiram em caminhada até o Palácio Piratini, sede do governo do estado, onde houve mais uma manifestação. Foi pacífica, sem registro de incidentes.
Também houve protesto em frente ao Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), onde funciona a maior parte das secretarias do estado. Funcionários públicos e representantes de sindicatos ficaram em frente ao prédio com faixas e cartazes, mas não bloquearam a passagem de quem quis trabalhar.
As manifestações encerraram por volta das 15h30, após um grupo concluir o percurso até o Palácio Piratini. No início da noite, um grupo de manifestantes se concentrou na Esquina Democrática e caminhou pelas avenidas João Pessoa e Venâncio Aires em direção ao bairro Cidade Baixa. A Brigada Militar estima que haja cerca de 50 pessoas participando.
Pelo interior
No interior do estado, houve bloqueios e queima de pneus em rodovias. Em alguns casos, as manifestações geraram congestionamento.
No fim da tarde, perto das 18h, a PRF informou não haver mais interdições por manifestações nas rodovias federais do estado. O mesmo foi repassado sobre as estradas estaduais pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).
Em Sarandi, no Norte do estado, manifestantes queimaram pneus na altura do km 144 da BR-386, o que provocou uma interdição parcial.
Em Pelotas, na Região Sul do estado, os ônibus voltaram acircular perto do fim da manhã, após paralisação. Em Rio Grande, na mesma região, os horários do transporte opera, como os de domingo.
Em Santo Ângelo, no Noroeste do estado, a circulação de ônibus foi interrompida até as 10h após o bloqueio da garagem da empresa por movimentos sindicais.
Em Passo Fundo, no Norte do estado, as saídas das empresas de ônibus também foram bloqueadas e o retorno do serviço só ocorreu perto do meio-dia. No Hospital Municipal os funcionários também aderiram à paralisação. Os serviços foram oferecidos de forma parcial durante uma hora.
Além disso, a maioria das escolas públicas suspendeu as aulas porque os professores também se mobilizaram.
Em Santa Maria, na Região Central, manifestantes colocaram fogo em pneus na BR-392 e o trânsito ficou interrompido por cerca de 40 minutos. Também houve interrupção na BR-287 e alguns carros usaram o acostamento para atravessar o protesto.
Manifestantes também bloquearam o acesso à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde estudantes distribuíram panfletos. Apenas ambulâncias e pessoas com exames marcados eram liberadas para passar. Devido à situação, muitos alunos desceram dos ônibus e caminharam em direção à universidade.
Em Bagé, na Campanha, manifestantes bloquearam, ainda na madrugada, as saídas das garagens das duas empresas de transporte coletivo da cidade. Com isso, nenhum ônibus circulou durante a manhã.
Na cidade, um grupo de manifestantes se reuniu em uma praça. A organização estimou a participação de 450 pessoas. Já a Brigada Militar calculou em 150 pessoas.
Houve bloqueio com queima de pneus na BR-386 em Candiota, na mesma região. As chamas foram controladas. O trecho chegou a ser liberado logo depois, mas foi novamente bloqueado.
Houve um engarrafamento de cerca de 3 km. Os organizadores e a Polícia Rodoviaria Federal (PRF) estimaram que cerca de 4 mil pessoas participaram da manifestação.
Em Caxias do Sul, na serra gaúcha, a manifestação ocorreu na Praça Dante Alighieri, no Centro, e contou com a participação de representantes de sindicatos e servidores públicos. Não houve bloqueios no trânsito e os ônibus circularam normalmente. Não foi informado público participante.
SERVIÇO
Escolas
- Municipais: Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) aderiu à greve geral, o que inclui os professores da rede municipal.
- Estaduais: A orientação do Cpers-Sindicato aos professores da rede estadual é que paralisem e participem dos atos em suas regiões, junto às demais categorias.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, 80% das 258 escolas de Porto Alegre suspenderam as aulas. Onze instituições municipais também não abriram.
Bancos
Algumas agências bancárias não abriram, seguindo a orientação do Sindicato dos Bancários.
Saúde
A Prefeitura de Porto Alegre informou que, das 141 Unidades de Saúde, somente duas não estão atendendo temporariamente: Unidade Tijuca (Leste) e São Cristovão (Norte).
Bancos
O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários) está aderindo à greve e convocou os trabalhadores a pararem nesta sexta-feira. A assembleia da categoria aprovou por unanimidade participação dos bancários no Dia Nacional de Paralisação. A tendência, segundo o presidente do sindicato Everton Gimenis, é que a maioria das agências não abra, apesar dos esforços contrários do empresariado.
Justiça
A Justiça do Trabalho da 4ª Região suspendeu o expediente interno e externo desta sexta-feira, devido à greve geral. Também está cancelada a realização de audiências e sessões. Apenas medidas judiciais urgentes serão atendidas em regime de plantão, assim como é feito em feriados, recessos e fins de semana.
Os advogados que precisarem entrar em contato com o plantonista para medidas de urgência encontram o número no site do Tribunal Regional do Trabalho.
Já a Justiça Federal do Rio Grande do Sul (JFRS) tem expediente normal – interno e externo na sexta-feira. O trâmite processual segue seu curso regular, sem suspensão de prazos, sendo mantidas as audiências e perícias agendadas.
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