sexta-feira, 24 de junho de 2016

Renan pede à PF que investigue vazamentos de áudios de Machado

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FONTE DE INFORMAÇÃO .

G1 globo.com




OPERAÇÃO LAVA JATO

24/06/2016 19h01 - Atualizado em 24/06/2016 19h13

Renan pede à PF que investigue vazamentos de áudios de Machado

Em gravação, Renan defende mudança na lei sobre delação premiada.
Conteúdo de delação foi divulgado pela imprensa antes de STF retirar sigilo.

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), solicitou à Polícia Federal nesta quinta-feira (23) que investigue o vazamento dos áudios e de trechos da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado junto ao Ministério Público Federal. A solicitação à PF foi feita pela Mesa do Senado e encaminhada à PF pela Advocacia-Geral da Casa.
Gravações de conversas entre Renan e Machado, divulgadas pelo jornal "Folha de S.Paulo" no mês passado, mostram o parlamentar alagoano defendendo uma alteração na lei que trata da delação premiada para impedir que presos colaborem com as investigações.
A eventual mudança na legislação atingiria, por exemplo, a Operação Lava Jato, que se baseou em relatos de delatores presos para avançar na apuração do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

O conteúdo da gravação foi divulgado pela imprensa antes de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki – relator da Lava Jato no Supremo –, retirar o sigilo da colaboração premiadada de Machado.

“Justamente por se tratar de informações que ainda não tinha se tornado públicas, nem mesmo os sujeitos imputados nos depoimentos [...] tinham ciência de sua existência ou de seu conteúdo”, diz o pedido de investigação enviado pelo Senado.
O documento, endereçado ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, também cita declaração do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que disse que o vazamento do conteúdo não partiu do Ministério Público. O Senado quer que a PF “tome as providências cabíveis para apurar a responsabilidade dos envolvidos, essencialmente com a abertura de inquérito policial”.

Em entrevista a jornalistas, Renan Calheiros fez críticas à possibilidade de pessoas presas fecharem acordo de delação premiada. Para o senador alagoano, um preso diz “qualquer coisa” para se livrar da prisão.
Renan também criticou vazamentos de depoimentos sob segredo de Justiça que, segundo o presidente do Senado, obrigam o alvo da delação a se defender de denúncias que “ele sequer conhece”. O peemedebista também citou, várias vezes, a legislação norte-americana sobre delações, que diz que, em caso de vazamentos, a colaboração premiada é anulada.

Outros políticos nas gravações
As gravações feitas por Sérgio Machado também mostraram o senador Romero Jucá (PMDB-RR) sugerindo um pacto entre a classe política para, segundo ele, “estancar a sangria” causada pela operação Lava Jato.
Além disso, o jornal “O Globo” revelou trechos da delação premiada de Sérgio Machado, em que o ex-presidente da Transpetro afirmou que teria pagado mais de R$ 70 milhões em propina para Renan, Jucá e o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP). 
Todas as reportagens foram confirmadas pela TV Globo e foram divulgadas antes de Teori Zavascki retirar o sigilo da delação premiada.

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