segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Justiça afasta 40 investigados por desvios em fundos de pensão

PROJETOS EAS GERAÇÃO DE ENERGIA AUTO SUSTENTÁVEL .
Tudo esta parado por falta de recursos financeiro esta aberto para investidores para todos os países  ... Com os Projetos EAS e possível evoluir sem destruir o meio ambiente impacto ambiental zero .

ACORDA BRASIL MUDA .

ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ORDEM E PROGRESSO .

BRASIL NO SEU DIA A DIA .

Com os Projetos EAS e possível evoluir sem destruir o meio ambiente .

Compartilhando com todos os amigos .

O governo petista dava uma de bonzinho enviando bilhões de reais para melhorias em países no estrangeiro Estados Brasileiros estavam indo a falência financeira . 


Marco Marques .
BRASIL NO SEU DIA A DIA .
Compartilhando .
Boa noite amigos .
Tente imaginar como seria o Brasil hoje com toda a dinheirama roubada ou desviada por corrupção fraudes ou as centenas de bilhões de reais que sairão do Brasil através do BNDES .
já imaginou .
Agora adicione a dinheirama para manter a maquina publica altos salários todas as mordomias e os benditos cartão corporativo .
Já imaginou como o nosso Brasil poderia ser melhor .
Agora eu pergunto , porque você esta calado .



Fonte de informação .

G1 globo.com


05/09/2016 19h42 - Atualizado em 05/09/2016 21h42

Justiça afasta 40 investigados por 




desvios em fundos de pensão



Eles não podem entrar nas sedes, falar com colegas e nem sair do país.
Medida é alternativa à prisão; PF cumpriu 139 mandados nesta segunda.

Mariana Oliveira e Mateus RodriguesDa TV Globo e do G1 DF
A Justiça Federal determinou que os 40 investigados na operação Greenfield da Polícia Federal – que apura irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país – sejam afastados das instituições financeiras. Pela decisão, os supostos operadores do esquema não podem entrar nos prédios dos órgãos, conversar entre si, deixar o país e nem manter qualquer atividade no mercado financeiro.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que a empresa Brookfield foi alvo de busca e apreensão. A medida foi revogada a pedido do Ministério Público. O erro foi corrigido às 21h40)
Na sentença, o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília Vallisney de Souza Oliveira afirma que as sanções são uma "alternativa à prisão", suficiente para "minimizar ou fazer cessar as atividades ilícitas e salvaguardar a ordem pública e econômica".
A Justiça também determinou a prisão temporária de 7 dos 40 citados, todos ligados à Funcef. São eles Carlos Alberto Caser, ex-diretor do fundo; Carlos Augusto Borges, diretor do fundo; Demósthenes Marques, ex-diretor da Funcef; Humberto Pires Grault Vianna de Lima, gerente da Funcef; Maurício Marcelline Pereira, ex-diretor da Funcef; Guilherme Narciso de Lacerda, ex-presidente da Funcef; e Fábio Maimoni Gonçalves, ex-coordenador de Desenvolvimento de negócios da Funcef.
Desses, Guilherme e Fábio ainda não tinham sido presos até a última atualização desta reportagem. Enquanto estiverem em liberdade, os sete citados também estão sujeitos às restrições determinadas por Oliveira.
Entre os 40 gestores atingidos pela medida está o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro. Ele foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a prestar depoimento, mas depois é liberada) nesta segunda como parte da operação Greenfield. O empresário estava em liberdade provisória, mas voltou a ser preso nesta segunda por envolvimento na Lava Jato.
Os focos da operação Greenfield são a Funcef (fundo de pensão de funcionários da Caixa), a Petros (Petrobras), a Previ (Banco do Brasil) e o Postalis (Correios). A ação da PF contou com auxílio do Ministério Público Federal, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Entenda aqui o que são fundos de pensão.
Dos 147 mandados de busca e apreensão, prisão e condução coercitiva expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília, 139 tinham sido cumpridos até as 18h desta segunda. Foram 5 mandados de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 28 de condução coercitiva.
"Os fatos investigados [...] são muito graves, havendo fortes indícios de que a Funcef, a Petros, a Previ e a Postalis, instituições importantes no âmbito nacional, foram utilizadas para fins ilícitos e foram vítimas de atos delituosos e gestões temerárias e fraudulentas, com desvio de recursos em razão, entre outras condutas, do sobrepreço dos ativos avaliados dos referidos fundos de pensão, beneficiando as empresas contempladas com os investimentos questionados", diz um trecho da sentença.
VALE ESTE - Arte Operação Greenfield (Foto: Editoria de Arte/G1)
Apreensões
Fotos e vídeos divulgados pela Polícia Federal nesta segunda-feira (5) mostram alguns dos bens que foram sequestrados (bloqueados) pela Justiça como parte da operação Greenfield. A ação investiga irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país, todos ligados a estatais. No total, cerca de R$ 8 bilhões foram bloqueados em dinheiro, obras de arte, joias, casas e veículos.
A PF não detalhou os endereços dos lotes sequestrados, mas informou que há mansões noDistrito Federal, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nas imagens, é possível identificar casas nas margens do Lago Paranoá, em Brasília – uma das áreas com o metro quadrado mais caro do país.
Em balanço divulgado no fim do dia, a corporação informou a apreensão de R$ 350 mil, 100 mil dólares e 50 mil euros, além dos bens e ativos. Contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas foram bloqueadas com autorização judicial.
"Por decisão da Justiça, todos os veículos foram entregues aos seus respectivos donos, que ficam como depositários fiéis dos bens, não podendo deles dispor sem autorização judicial", segundo a PF.
Carros bloqueados pela Justiça como parte da operação Greenfield, deflagrada nesta segunda (5) pela Polícia Federal (Foto: Polícia Federal/Divulgação)Carros bloqueados pela Justiça como parte da operação Greenfield, deflagrada nesta segunda (5) pela Polícia Federal (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
Alvos
Entre os presos estão o ex-presidente da Funcef, Carlos Alberto Caser, o diretor da Funcef Maurício Marcellini Pereira, os ex-diretores da Funcef Carlos Augusto Borges, Demósthenes Marques e o ex-diretor da Petros Humberto Pires Grault Viana de Lima. O envolvimento de cada um no suposto esquema não foi detalhado.
Foram alvos de busca as empresas Santander, Bradesco - Asset Manager, Deloitte, Ecovix, Engevix, Invepar, J&F, OAS, Sette Brasil e a vice-presidência de gestão e ativos da Caixa.
Foram expedidos mandados de condução coercitiva para ouvir o dono da Gradiente, Eugênio Staub, ex-presidente da Petros Carlos Fernando Costa, o ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro Barusco, o ex-presidente da Previ Sérgio Rosa, e o empresário Cristiano Kok, presidente do conselho de administração da empreiteira Engevix.
De acordo com a corporação, as investigações foram motivadas após a revelação da causa de  déficits bilionários de fundos do tipo. "De dez casos, oito são relacionados a investimentos realizados de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações)", disse a polícia.
Os investigadores observaram a configuração de núcleos criminosos: o empresarial, o dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos fundos de investimentos em participações.
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Mansão bloqueada pela Justiça como parte da operação Greenfield, deflagrada nesta segunda (5) pela Polícia Federal (Foto: Polícia Federal/Divulgação)Mansão bloqueada pela Justiça como parte da operação Greenfield, deflagrada nesta segunda (5) pela Polícia Federal (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
De acordo com a PF, os investigados podem ser indiciados por gestão temerária ou fraudulenta. Também podem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.
Ao todo, participaram da operação iniciada pela manhã cerca de 560 policiais federais, 12 inspetores da CVM, 4 procuradores federais da CVM, 8 auditores da Previ e 7 procuradores da República.
Greenfield
O nome da operação faz alusão a investimentos que envolvem projetos incipientes (iniciantes, em construção), ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios. No sistema financeiro, o contrário de investimentos Greenfield é o Brownfield. Nesse tipo, os recursos são aportados em um empreendimento/empresa já em operação.
Fundos de pensão
Um fundo de pensão é uma entidade sem fim lucrativo criada para proporcionar a renda de aposentadoria de trabalhadores de determinada carreira. Ela gere o patrimônio de contribuição de participantes. Os primeiros fundos do tipo surgiram na década de 1960.
A suspeita de irregularidades nessas entidades motivou a criação de uma CPI na Câmara, em agosto de 2015. O relatório final sugeriu ao Ministério Público o indiciamento de 353 envolvidos (entre pessoas e instituições), apontadas como responsáveis por um prejuízo de R$ 6,6 bilhões a quatro fundos de pensão.
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 José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, é conduzido por agentes para sede da Polícia Federal, na capital paulista, na manhã desta segunda-feira (Foto: Werther Santana/ Estadão Conteúdo)José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, é conduzido por agentes para sede da Polícia Federal, na capital paulista, na manhã desta segunda-feira (Foto: Werther Santana/ Estadão Conteúdo)
O objetivo da CPI era apurar indícios de fraude e má gestão de fundos de previdência complementar de funcionários de estatais e servidores públicos, entre 2003 e 2015, que causaram prejuízos aos seus participantes. Os quatro fundos investigados pela CPI eram Postalis (Correios), Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa).
POSICIONAMENTOS
Funcef
A Funcef afirma que possui rigorosos padrões éticos em todos os investimentos e na relação com seus participantes e assistidos e reafirma que está à disposição das autoridades.
Santander
“A Polícia Federal solicitou ao Santander o fornecimento de alguns documentos relacionados aos fundos Funcef, Global, Petros, Previ e à Sete Brasil.  Fundamental esclarecer que essas investigações não têm qualquer relação com o Santander, mas sim com os referidos fundos.”
Previ
Segundo a Previ, toda a documentação requerida foi disponibilizada aos policiais federais, que cumpriram mandado na sede da entidade, no Rio de Janeiro. "Ressaltamos que, no âmbito da CPI dos Fundos de Pensão concluída recentemente na Câmara dos Deputados, o relatório final da investigação confirmou a boa governança da Previ. Nenhum dirigente ou executivo da entidade estava entre as pessoas indiciadas pela comissão, assim como qualquer constatação de irregularidade do fundo", afirma.

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