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Edição do dia 30/09/2016
30/09/2016 21h17 - Atualizado em 30/09/2016 21h17
Sérgio Moro decide manter prisão de Antonio Palocci e ex-assessor
'Provas da prática reiterada, profissional e sofisticada de crimes', diz Moro.
Juiz argumenta que, se forem soltos, investigados podem fugir do país.
O juiz Sérgio Moro aceitou o pedido da Polícia Federal e decretou a prisão preventiva do ex-ministro Antonio Palocci. Com isso, Palocci não tem prazo para deixar a cadeia.
O juiz Sérgio Moro decidiu manter presos o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-assessor dele Branislav Kontic por considerar que há "provas da prática reiterada, profissional e sofisticada de crimes” durante e depois do exercício do cargo público. E que, em troca, Palocci teria recebido pelo menos R$ 128 milhões da Odebrecht.
O juiz Sérgio Moro decidiu manter presos o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-assessor dele Branislav Kontic por considerar que há "provas da prática reiterada, profissional e sofisticada de crimes” durante e depois do exercício do cargo público. E que, em troca, Palocci teria recebido pelo menos R$ 128 milhões da Odebrecht.
Moro argumenta ainda que, se forem soltos, os investigados podem usar esses recursos ilícitos para fugir do país.
Moro destacou também que, segundo o Ministério Público, computadores foram retirados da empresa de Palocci, o que indicaria tentativa de ocultar provas.
A decisão de Moro atendeu a um pedido dos investigadores. O Ministério Público afirma ter encontrado novas provas de que Palocci recebeu propina da Odebrecht. Entre estas provas estão tabelas com a entrega de mais de R$ 30 milhões em dinheiro vivo que seriam destinados ao ex-ministro.
Numa das tabelas os pagamentos para “Italiano” aparecem com as senhas “bolonhesa”, “peperone” e “espaguete”.
Moro destacou também que, segundo o Ministério Público, computadores foram retirados da empresa de Palocci, o que indicaria tentativa de ocultar provas.
A decisão de Moro atendeu a um pedido dos investigadores. O Ministério Público afirma ter encontrado novas provas de que Palocci recebeu propina da Odebrecht. Entre estas provas estão tabelas com a entrega de mais de R$ 30 milhões em dinheiro vivo que seriam destinados ao ex-ministro.
Numa das tabelas os pagamentos para “Italiano” aparecem com as senhas “bolonhesa”, “peperone” e “espaguete”.
Em depoimento na quinta-feira (29) Palocci negou que seja o “Italiano”. O advogado dele disse que a interpretação dos investigadores está errada.
“Não, não é o ‘Italiano’. Aliás, nós, a defesa, descobrimos um e-mail onde o Marcelo Odebrechtdiz o seguinte: ‘Estive com a Itália. Ela saiu da reunião demorou uns 15 minutos e voltou, ela voltou novamente pra reunião’. Ora, Palocci não pode ser ela. Palocci é ele”, afirmou José Roberto Batochio.
Nesta sexta-feira (30), os investigadores não comentaram a declaração do advogado. Mas no pedido para continuidade da prisão, mantiveram a informação de que o codinome “Italiano” se refere a Palocci
Nesta sexta-feira (30), os investigadores não comentaram a declaração do advogado. Mas no pedido para continuidade da prisão, mantiveram a informação de que o codinome “Italiano” se refere a Palocci
Outro argumento da defesa de Palocci para tentar soltá-lo foi derrubado pelo juiz Sérgio Moro. Segundo o advogado, a lei eleitoral determina que cinco dias antes e dois dias depois das eleições ninguém pode ser preso a não ser em flagrante, mas Moro destacou que não se trata de uma nova prisão, e sim a continuidade da prisão efetivada na segunda-feira (26).
A defesa de Antonio Palocci e de Branislav Kontic disse que a decisão é arbitrária e foi tomada com base em especulações sem fundamento.
O PT classificou as denúncias como ilações, e repetiu que todas as operações financeiras do partido foram feitas dentro da lei e declaradas à Justiça Eleitoral.
A Odebrecht não quis se manifestar.
O PT classificou as denúncias como ilações, e repetiu que todas as operações financeiras do partido foram feitas dentro da lei e declaradas à Justiça Eleitoral.
A Odebrecht não quis se manifestar.
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