ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
ORDEM E PROGRESSO .BRASIL NO SEU DIA A DIA .
Projetos EAS compartilhando com todos os amigos .
BOM DIA PARA TODOS OS AMIGOS .
Fonte de informação .VEJA.com
Temer: os 30 dias de efetivo em 5 dores de cabeça
Relembre os tropeços vocais do presidente e sua equipe - e a grave denúncia do AGU demitido
Por Nicole Fusco
access_time1 out 2016, 16h50 - Atualizado em 1 out 2016, 17h11
O presidente da República, Michel Temer, discursa durante o Fórum Exame, realizado em São Paulo (SP) - 30/09/2016 (Beto Barata/PR/Divulgação)
O peemedebista Michel Temer completa, neste sábado, dia 1º de outubro, 30 dias como presidente efetivo da República. Desde a confirmação do impeachment da petista Dilma Rousseff, Temer e sua equipe têm caído em cascas de banana muitas vezes colocadas no caminho pelos próprios membros do governo. O presidente e seus ministros também demonstraram falta de sintonia em declarações públicas – o que provoca dores de cabeça extras em um governo com problemas suficientes para sanar. A seguir, relembre os principais tropeços deste primeiro mês de governo Temer.
1. E o ministro da Justiça falou demais
(Adriano Machado/Reuters)
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, se complicou, mais um vez, com o presidente Michel Temer, no último domingo. Naquele dia, ele declarou que uma nova etapa da Operação Lava Jato seria deflagrada nesta semana. "Teve a semana passada e esta semana vai ter mais, podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim", disse Moraes. Na segunda-feira, a Polícia Federal deflagrou a 35ª fase da operação, que prendeu temporariamente o ex-ministro Antonio Palocci. Moraes deu a declaração enquanto acompanhava o candidato à prefeitura de Ribeirão Preto (SP) pelo PSDB, Duarte Nogueira. A cidade já foi administrada duas vezes por Palocci. Depois, Moraes foi chamado por Temer para comparecer ao Planalto e explicar o que disse. Interlocutores do presidente disseram que "pegou muito mal".
2. Opinião 'personalíssima'
(Marco Ambrosio/FramePhoto/Folhapress)
Pegou mal também o fato de o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, ter defendido o projeto de lei que anistiaria caixa dois e, assim, salvaria os enrolados na Lava Jato. O projeto foi colocado em pauta na madrugada do último dia 19, uma segunda-feira, após oito anos parado na Casa. O plano só não deu certo porque deputados do PSOL e da Rede denunciaram a manobra, batizada pelo parlamentar Ivan Valente (PSOL) como "golpe da madrugada". Geddel defendeu que o assunto seja discutido “sem preconceito e sem histeria” no Congresso. Diante da declaração, o presidente Michel Temer foi obrigado a comentar o assunto quando ainda estava em Nova York, para a reunião da ONU, e disse que essa se tratava de uma opinião "personalíssima" do ministro e não um posicionamento do governo.
-
3. AGU cai atirando
(Pedro Ladeira/Folhapress)
Demitido por telefone pelo presidente Michel Temer em setembro, o advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, resolveu quebrar o protocolo. Em vez de anunciar a saída com elogios a quem fica e sumir do mapa, ele decidiu pôr a boca no trombone. Em entrevista a VEJA no mesmo dia da demissão, Medina disse que sai do posto porque o governo não quer fazer avançar as investigações da Lava Jato que envolvam aliados. Disse: “O governo quer abafar a Lava Jato”. Medina entrou em rota de colisão com seu padrinho, o poderoso ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
4. Multidão 'inexpressiva'
(Antonio Milena/VEJA)
O presidente Michel Temer chamou de "inexpressivos" e "grupos mínimos" os movimentos que protestaram contra o seu governo e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "São pequenos grupos, parece que são grupos mínimos, né? (...) Não tenho numericamente, mas são 40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso. Agora, no conjunto de 204 milhões de brasileiros, acho que isso é inexpressivo", disse ele no começo de setembro. A declaração foi alvo de memes na internet. E elevou o número de participantes do protesto seguinte.
-
5. Jornada de 12 horas
(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A proposta de reforma trabalhista sugerida pelo governo Temer teve repercussão negativa. Antes de anunciar que o projeto vai ficar para o segundo semestre do ano que vem, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, havia dito que pretendia regulamentar a jornada de até 12 horas por dia, dentro do limite de 48 horas semanais. Rapidamente, a frase se espalhou pelas manchetes e redes sociais - como se o ministro houvesse falado em elevar a carga horária semanal. Nogueira se viu forçado a esclarecer o projeto e garantir que nenhum direito trabalhista seria retirado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário