sábado, 31 de março de 2018

José Yunes, amigo e ex-assessor de Temer, depõe por duas horas

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Marco Marques .
Bom dia para todos os amigos .
Estou de volta temporiamente em respeito a todos os amigos .
POA RS Brasil 31/03/2018


Fonte de informação .

G1 globo.com

Edição do dia 30/03/2018
30/03/2018 22h10 - Atualizado em 30/03/2018 22h34

José Yunes, amigo e ex-assessor de Temer, depõe por duas horas

Em nota oficial e sem citar nomes, Planalto declarou que o objetivo da investigação é retirar o presidente Temer da vida pública.

O amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer José Yunes e o presidente do grupo Rodrimar, Antônio Celso Crecco, também prestaram depoimentos. 
O depoimento de José Yunes durou cerca de duas horas na quinta-feira (29), na Polícia Federal em São Paulo.
O ministro do Supremo Luís Roberto Barroso, ao concordar com as prisãos pedidas por dodoge, citou argumento das autoridades policiais para ouvir Yunes novamente.
Eles afirmam que, no primeiro depoimento, “o investigado teria se utilizado de subterfúgios para não responder claramente aos questionamentos, em especial os relacionados a transferência de bens para os investigados e pessoas próximas”.

Na quinta-feira (29), o ex-assessor da presidência e amigo do presidente Michel Temer negou qualquer relação com o decreto dos portos e com a empresa Rodrimar.
Yunes reiterou aos investigadores o que disse nos três depoimentos dados ao Ministério Público Federal, em 2017. No dia 30 de novembro, Yunes contou que realizou apenas uma operação de venda de imóvel para o presidente Michel Temer.

Questionado na época pelo delegado Ricardo Ishida sobre quais negócios realizou com Temer e se já havia vendido algum imóvel ou repassado algum valor ao presidente, Yunes respondeu “que nunca vendeu nenhum imóvel para ele como pessoa física; que há cerca de 20 anos, quando o declarante tinha uma incorporadora, Michel Temer comprou um andar em um prédio comercial da incorporadora do declarante à época; que o andar adquirido é o da Rua Pedroso Alvarenga 900, 10º andar, sendo tudo contabilizado e informado nas declarações de Imposto de Renda do declarante e de Michel Temer; que não se recorda de nenhum outro negócio envolvendo o presidente Temer; que nunca fez repasses de valores para presidente Temer ou para qualquer emissário dele ou do partido PMDB".
No andar vendido a Temer funciona hoje o escritório político do presidente em São Paulo.
Na quinta-feira (29), no entanto, investigadores questionaram Yunes a respeito de uma operação envolvendo a venda de uma casa à primeira-dama, Marcela Temer, no alto de Pinheiros, em São Paulo.

Outro preso que prestou depoimento na quinta-feira (29), foi Antônio Celso Grecco, dono do grupo Rodrimar.

Ele disse aos investigadores que "em nenhum momento o presidente Michel Temer ou pessoa a ele relacionada, a exemplo de José Yunes ou Rocha Loures, tratou sobre a operação Rodrimar/Eldorado com ele, Antonio Celso Grecco.

Rodrigo Rocha Loures é o ex-assessor de Temer flagrado com uma mala com R$ 500 mil.
No depoimento, Grecco confirma que “esteve uma vez em Brasília acompanhado por pessoas da Eldorado e tratou diretamente com a vice-presidência”. Segundo ele, foi apresentar o projeto de adensamento. Grecco não disse com quem tratou sobre o assunto.
A Eldorado Celulose é uma empresa do grupo J&F de Joesley Batista. A Eldorado adquiriu da Rodrimar a área em que construiu um terminal portuário. O adensamento permitiria construir um terminal maior juntando duas áreas próximas. O pedido foi negado pelo governo e, segundo os delatores Joesley Batista e Ricardo Saud, Grecco, da Rodrimar, teria dito que atuaria no governo federal para mudar a situação.
Mais à frente no depoimento, ao contestar essa versão dos delatores da J&F, Grecco negou ter dito “para Joesley ou Saud que iria conseguir isso com o presidente Temer; disse que a resposta do presidente foi simplesmente ‘vou ver o que posso fazer’, mas que até a presente data nada foi feito em relação ao adensamento”.
Nesse ponto, aparece uma possível contradição. Investigadores vão analisar se a frase de Temer citada por Grecco ‘vou ver o que posso fazer’ indica que o então vice-presidente tentaria atender ao pedido. No início do ano, em resposta enviada aos questionamentos da Polícia Federal, Temer disse nunca ter discutido concessões portuárias com Grecco, e que nunca recebeu ou atendeu pedidos dele.

A defesa de Grecco solicitou nesta quinta-feira (29), que o ministro Luís Roberto Barroso reconsidere a prisão dele.
Os advogados entraram com pedido de habeas corpus no Supremo contra a decisão, alegando que ele foi preso com dois objetivos já cumpridos: o depoimento e o recolhimento de bens e documentos dele.
A relatora do habeas corpus, ministra Rosa Weber, negou o pedido porque considerou que cabe ao relator do inquérito, ministro Barroso, decidir.

No fim da tarde, Barroso afirmou em despacho que os pedidos para revogar as prisões temporárias serão analisados tão logo tenha sido concluída a tomada de depoimentos pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República.
O depoimento da arquiteta Maria Rita Fratezi também era considerado importante pelos investigadores. Ela é mulher do coronel João Batista Lima Filho e sócia do marido na PDA Projeção e Direção Arquitetônico.
O ministro Barroso citou na decisão o argumento dos investigadores: “Trata-se da empresa que realizou reforma de alto custo em imóvel da senhora Maristela Temer, filha do presidente. Há informações sobre pagamentos de altos valores em espécie”.

A TV Globo apurou que no depoimento a arquiteta Maria Rita Fratezi chorou e não esclareceu informações sobre o caso. Segundo investigadores, ela disse que não participa da gestão das empresas do marido. Os dois são sócios da PDA, empresa que fez a reforma e que, por causa disso, não se sentia e condições de dar declarações sobre esses assuntos.
Em maio de 2017, durante a Operação Patmos, a Polícia Federal encontrou na sede da Argeplan uma caixa de arquivo azul com documentos referentes a um projeto de reforma de imóvel com nome Maristela Temer - a filha do presidente.
Entre os documentos apreendidos está uma ata de reunião, que ocorreu em janeiro de 2012, sobre a reforma da residência de Maristela Temer. No final da ata, está escrito que “após receber todos os projetos revisados, a Argeplan orientará os seguintes procedimentos”. O texto cita alguns, como indicação de empresa a ser contratada e supervisão dos serviços da construtora.

Investigadores também apreenderam plantas da obra na casa da filha de Temer, feitas por uma empresa de arquitetura.

Na quinta-feira (29), a polícia encontrou nas buscas realizadas na Rodrimar uma folha de papel contendo o nome de várias empresas e pessoas físicas, incluindo o presidente Michel Temer. Segundo o auto de apreensão, o papel foi encontrado na sala de um gerente da empresa, no quinto andar.
Esses documentos vão ser analisados pelos investigadores. Barroso também mencionou uma nota técnica do Tribunal de Contas da União que aponta irregularidades no decreto dos portos. O relatório do TCU, a que a TV Globo teve acesso, afirma que o decreto assinado pelo presidente Temer em 2017 cria um contexto que poderia no futuro beneficiar empresas com contratos anteriores a 1993. É o caso da Rodrimar.
Isso contraria o principal argumento da defesa do presidente. Temer alega que a Rodrimar, que tem contrato anterior a 1993, não poderia se beneficiar das regras que entraram em vigor em maio de 2017.
Michel Temer já foi alvo de duas denúncias do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Elas foram derrubadas na Câmara. Agora Temer está sendo investigado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que foi nomeada por Temer em setembro de 2017.
Planalto defende Temer
O Palácio do Planalto divulgou uma nota em que defende o presidente Michel Temer.
A nota declara que “a mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de investigação pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot”.
A nota cita um parágrafo de artigo do decreto que diz que o disposto neste artigo não se aplica a contratos firmados antes da Lei 8.830, de 25 de fevereiro de 1993.
Ainda segundo a nota, “a Rodrimar não se encaixa neste parágrafo, no todo do decreto ou na sua interpretação, por mais ampla que se queira, conforme um despacho do Ministério dos Transportes, que concluiu que as disposições do decreto não se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar”.

A nota prossegue afirmando que “o decreto nasceu depois da criação de um grupo de trabalho pelo Ministério dos Transportes, que realizou um amplo e público debate, em reuniões que ocorreram entre setembro de 2016 e maio de 2017”. Segundo a nota, ficou decidido que “todas as áreas da Rodrimar seriam relicitadas”.

A nota prossegue: “Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam criar narrativas que gerem novas acusações. Buscam inquéritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já renegados formalmente à Justiça”.

Sem citar nomes, a nota declara ainda: “Tentam mais uma vez destruir a reputação do presidente Michel Temer e usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação. Repetem o enredo de 2017, quando ofereceram os maiores benefícios aos irmãos Batista para criar falsa acusação que envolvesse o presidente. Não conseguiram e repetem a trama, que, no passado, pareceu tragédia, agora soa a farsa”.

A nota do Planalto também declara que “o atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o presidente da vida pública, impedi-lo de continuar a prestar relevantes serviços ao país, como ele fez ao superar a mais forte recessão econômica da história brasileira”.
Por fim, a nota afirma: “Bastou a simples menção à possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes”.

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