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02/10/2016 04h00 - Atualizado em 02/10/2016 04h00
Colombianos votam neste domingo se aprovam acordo de paz com as Farc
Aprovação depende de mais de 4,4 milhões de votos; 'sim' lidera intenções.
Acordo prevê abandono das armas e participação política de ex-guerrilheiros.
Do G1, em São Paulo
Colombianos se manifestam nesta quinta-feira (29) em Bogotá pelo Sim e pelo Não no plebiscito sobre o acordo de paz deste domingo (Foto: AP Foto/Fernando Vergara/ Ariana Cubillos)
Os colombianos participam neste domingo (30) de um plebiscito para aprovar ou não o acordo de paz pactuado entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que travaram um conflito de mais de 50 anos. Os eleitores deverão responder "Sim" ou "Não" à pergunta: "Você apoia o acordo final para o fim do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?".
O acordo contempla o abandono das armas pela guerrilha e sua transformação em movimento político, entre outros pontos. A nova agremiação política deve ocupar dez assentos no Congresso.
Uma consulta do instituto de pesquisas Datexco feita para o jornal "El Tiempo", de Bogotá, e a emissora W Radio, com 2.019 pessoas, aponta que o "sim" lidera as intenções de voto., com 59,5% dos entrevistados dizendo que são a favor do acordo, enquanto 33,2% afirmam se inclinar pelo "Não". Outros 4,7% se disseram indecisos e 2,6% não opinaram.
A classe média (62,1%) é o grupo socioeconômico mais inclinado a aprovar o acordo, seguido da baixa (58%) e da alta (54,9%).
O pactuado será considerado válido se a opção pelo "Sim" obtiver mais de 4,5 milhões de votos (13% do total de pessoas que podem votar no país) e for superior aos votos pelo "Não", segundo estabelecido pela Corte Constitucional.
O acordo foi alcançado após quase quatro anos de negociações em Havana, Cuba, e assinado oficialmente na última segunda-feira (26) pelo presidente Juan Manuel Santos e o número um das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como “Timochenko”, antes inimigos de longa data, em cerimônia na cidade de Cartagena de Indias.
O acordo contempla o abandono das armas pela guerrilha e sua transformação em movimento político, entre outros pontos. A nova agremiação política deve ocupar dez assentos no Congresso.
Uma consulta do instituto de pesquisas Datexco feita para o jornal "El Tiempo", de Bogotá, e a emissora W Radio, com 2.019 pessoas, aponta que o "sim" lidera as intenções de voto., com 59,5% dos entrevistados dizendo que são a favor do acordo, enquanto 33,2% afirmam se inclinar pelo "Não". Outros 4,7% se disseram indecisos e 2,6% não opinaram.
A classe média (62,1%) é o grupo socioeconômico mais inclinado a aprovar o acordo, seguido da baixa (58%) e da alta (54,9%).
O pactuado será considerado válido se a opção pelo "Sim" obtiver mais de 4,5 milhões de votos (13% do total de pessoas que podem votar no país) e for superior aos votos pelo "Não", segundo estabelecido pela Corte Constitucional.
O acordo foi alcançado após quase quatro anos de negociações em Havana, Cuba, e assinado oficialmente na última segunda-feira (26) pelo presidente Juan Manuel Santos e o número um das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como “Timochenko”, antes inimigos de longa data, em cerimônia na cidade de Cartagena de Indias.
Estiveram presentes mais de 10 chefes de Estado da América Latina, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e outros representantes.
Ao defender o "sim", Manuel Santos afirmou reiterada vezes que "é melhor uma paz imperfeita que uma guerra perfeita". O acordo também é defendido pelos líderes da guerrilha. Ao assinar o documento, Timochenko disse que o país "renasceu para promover uma nova era de reconciliação e de construção da paz".
O documento é considerado histórico porque desde 1983 o país fracassou em três tentativas de negociar a paz, durante os governos de Belisario Betancur, César Gaviria e de Andrés Pastrana.
Paralelamente ao processo de paz com as Farc, o governo também negocia a paz com a segunda guerrilha colombiana, o Exército da Libertação Nacional (ELN), que nasceu em 1964 com inspiração na revolução cubana e marcada por uma forte influência religiosa.
Pontos acordados em Havana
O pacto da Havana prevê acordos e compromissos em seis pontos: reforma rural, participação política dos ex-combatentes da guerrilha, cessar-fogo bilateral e definitivo, solução ao problema das drogas ilícitas, ressarcimento das vítimas e mecanismos de implementação e verificação.
Ao defender o "sim", Manuel Santos afirmou reiterada vezes que "é melhor uma paz imperfeita que uma guerra perfeita". O acordo também é defendido pelos líderes da guerrilha. Ao assinar o documento, Timochenko disse que o país "renasceu para promover uma nova era de reconciliação e de construção da paz".
O documento é considerado histórico porque desde 1983 o país fracassou em três tentativas de negociar a paz, durante os governos de Belisario Betancur, César Gaviria e de Andrés Pastrana.
Paralelamente ao processo de paz com as Farc, o governo também negocia a paz com a segunda guerrilha colombiana, o Exército da Libertação Nacional (ELN), que nasceu em 1964 com inspiração na revolução cubana e marcada por uma forte influência religiosa.
Pontos acordados em Havana
O pacto da Havana prevê acordos e compromissos em seis pontos: reforma rural, participação política dos ex-combatentes da guerrilha, cessar-fogo bilateral e definitivo, solução ao problema das drogas ilícitas, ressarcimento das vítimas e mecanismos de implementação e verificação.
Defensores do acordo de paz na Colômbia se reúnem nesta segunda-feira (26) na praça Bolivar, em Bogotá, para celebrar a assinatura do acordo (Foto: GUILLERMO LEGARIA / AFP)
O compromisso alcançado em Cuba estabelece que quem confessar seus crimes diante de um tribunal especial poderá evitar a prisão e receber penas alternativas. Se não for feito dessa forma e forem declarados culpados, serão condenados a penas de 8 a 20 anos de prisão.
Além disso, espera-se que as Farc iniciem seu desarme uma vez que sejam referendados os acordos em um prazo de seis meses contados a partir de sua concentração em 23 áreas e oito acampamentos na Colômbia.
Além disso, espera-se que as Farc iniciem seu desarme uma vez que sejam referendados os acordos em um prazo de seis meses contados a partir de sua concentração em 23 áreas e oito acampamentos na Colômbia.
Observadores desarmados da ONU, delegados das Farc e o governo verificarão o processo de abandono das armas, com as quais serão levantados três monumentos.
Lista de terroristas
Em mais de 50 anos, o conflito na Colômbia, o mais longo das Américas, provocou a morte de 260 mil pessoas e deixou quase 7 milhões de deslocados internos e 45 mil desaparecidos.
Lista de terroristas
Em mais de 50 anos, o conflito na Colômbia, o mais longo das Américas, provocou a morte de 260 mil pessoas e deixou quase 7 milhões de deslocados internos e 45 mil desaparecidos.
A guerrilha nasceu de uma insurreição camponesa em 1964 em Marquetalia, na região de Tolima. Um grupo de liberais armados, entre eles Pedro Antonio Marín, conhecido como "Tirofijo", tentou frear uma ofensiva do Exército que pretendia acabar com uma comunidade autônoma de camponeses que existia no lugar.
A União Europeia anunciou a remoção temporária das Farc de sua lista de organizações terroristas e a suspensção de sanções econômicas. A guerrilha foi incluída em 2002 na lista, criada após os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York. Ela inclui pessoas, grupos e organizações, contra os quais foram impostas sanções devido ao envolvimento em atividades terroristas.
Já os EUA ainda não estão prontos para tomar a mesma medida, de acordo com o secretário de Estado John Kerry. Segundo ele, o país irá analisar o assunto à medida que o acordo de paz seja implementado.
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