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G1 globo.com
Odebrecht descobriu que houve roubo interno no setor de propina
Pessoas se beneficiavam da ausência de controle no departamento, diz Marcelo Odebrecht. Mais de US$ 3 bilhões foram desviados em 9 anos.
O empresário e ex-executivo Marcelo Odebrecht revelou em depoimento que a empreiteira chegou a perder o controle do esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato e descobriu que houve roubo interno no Departamento de Operações Estruturadas, conhecido como 'setor de propina'.
Odebrecht fez a declaração ao Ministério Público Federal dentro de acordo de delação premiada no âmbito da Lava Jato. Os depoimentos dos ex-executivos da empresa basearam a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin de autorizar a investigação de 8 ministros, 3 governadores, 24 senadores e 39 deputados.
Depois do desvio de mais de US$ 3 bilhões entre 2006 e 2014, a Odebrecht identificou prejuízos no caixa do departamento, abastecido com o desvio de dinheiro público. O valor desviado internamente não foi revelado por Marcelo Odebrecht.
"Tanto é assim que a gente foi descobrir agora quanto de roubo interno que havia. Por quê? Porque, se esse tipo de de controle existisse por alguém, nós teríamos discutido a quantidade de desvio interno que houve. Ou seja, as pessoas que faziam desvio interno se beneficiavam justamente do fato de que não havia nenhum tipo de controle", afirmou Marcelo em depoimento que faz parte do acordo de delação premiada.
Ainda de acordo com Marcelo, o departamento não foi criado apenas para organizar o pagamento de propina a políticos e agentes públicos. Ele contou que a intenção inicial era formar um caixa dois para a própria empresa resolver problemas, principalmente no exterior, onde o grupo muitas vezes precisava de dinheiro rápido e que não entrasse na contabilidade oficial.
"Nós tivemos problemas no início da década de 1990. E aí se criou, não posso precisar exatamente a data, que se criou o modus operandi atual. Isso tinha várias razões, umas legítimas, outras ilegítimas".
Entre essas razões, o ex-presidente da empreiteira citou situações que não tinham qualquer relação com políticos, como pagamento para grupos guerilheiros.
“Você não entra em países com guerrilha e favelas no Rio sem pagar milícias. Então, tem muito dinheiro que corre, inclusive você paga sequestro. Pra trazer o corpo de um engenheiro nosso que foi sequestrado no Iraque, eu participei, junto com o governo brasileiro e italiano, de uma negociação. A gente deu, se não me engano, um, cinco milhões de dólares, que foram pagos por fora”, disse Marcelo Odebrecht.
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