sexta-feira, 13 de abril de 2018

Cúpula das Américas começa nesta sexta no Peru; veja 3 pontos que irão marcar a reunião de líderes

ORDEM E PROGRESSO .
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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Marco Marques .
Tudo esta errado no Brasil , até quando fala Brasil .
 ORDEM E PROGRESSO E PATRIOTISMO E O QUE NOS FALTA

Fonte de informação .

G1 globo.com

Cúpula das Américas começa nesta sexta no Peru; veja 3 pontos que irão marcar a reunião de líderes

Corrupção, relação com os EUA e situação da Venezuela são temas importantes que permeiam encontro de dois dias no Peru.

Por France Presse
 
Aausência de Donald Trumptirou um pouco do brilho da Cúpula das Américas, reunião de líderes que começa nesta sexta-feira (13), em Lima, já abalada por diversos problemas na região e pela complicada relação dos países latino-americanos com o atual governo dos EUA.
Desde a criação do encontro regional pelo democrata Bill Clinton, em 1994, para promover o livre-comércio e os direitos humanos, esta será a primeira edição sem a participação de um presidente americano.
Os organizadores esperam cerca de 20 mandatários no encontro de dois dias, entre eles os de Brasil, Chile, Equador, Colômbia, Canadá, Panamá e Honduras.
Segundo a Casa Branca, Trump ficará em Washington para "acompanhar a resposta americana à Síria" e "monitorar os acontecimentos em todo o mundo".
Quem irá à oitava edição do evento é o vice-presidente, Mike Pence, à frente de uma cúpula que inclui a também a filha do mandatário, Ivanka Trump. Segundo Washington, ela vai promover os direitos das mulheres.
Veja abaixo três pontos que marcam as relações dos países americanos e que devem se refletir na cúpula:

1) Corrupção

Os anfitriões peruanos escolheram o tema “governabilidade democrática frente à corrupção” para a cúpula. A ideia é adotar na reunião um documento contendo um compromisso de chefes de estado de aumentar a cooperação dos países na prevenção e combate à corrupção.
No entanto, o assunto é muito latente na região. Recentemente, escândalos de corrupção derrubaram o presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, - substituído por seu vice-presidente Martín Vizcarra - e levaram à prisão, na última semana, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Será uma cúpula de "feridos, mais que de grandes líderes", como descreveu a analista política peruana Lucía Dammert.

2) Governo Trump

A relação de Trump com a América Latina não foi fácil ao longo de sua presidência, especialmente com o México.
Além de ameaçar dar fim ao Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), em vigor desde 1994, e querer construir um muro na fronteira com o país latino, Trump voltou a atacar a imigração nos últimos dias. Sua ausência de Lima deve apenas aprofundar essa distância.
"Pela primeira vez em muitos anos, os Estados Unidos deixaram de ter uma agenda proativa com a América Latina, e essa decisão só reafirma essa posição", critica Lucia Dammert.
"Para Trump, a América Latina, com a possível exceção do México, está no nível de um vice-presidente. A mensagem, que todos mais ou menos intuíamos, agora não pode ficar mais clara. E é assim que a região vai ler. Bem como a China", disse à AFP Kevin Casas, ex-presidente da Costa Rica e diretor da Análitica Consultores.
Com uma troca comercial cada vez mais forte e a crescente presença da China na região, a Américan Latina está migrando dos Estados Unidos protecionistas de Trump para mirar cada vez mais na Ásia. Um exemplo é o Acordo de Associação Transpacífico (TPP), assinado em março por 11 países, entre eles Chile, Peru e México.
Neste contexto, a América Latina vê com preocupação a guerra comercial declarada por Trump à China, que questionou na Organização Mundial de Comércio (OMC) as tarifas impostas por Washington ao aço e ao alumínio chineses.

3) Venezuela

Após viajar no ano passado para se reunir com os presidentes de Argentina, Chile, Colômbia e Panamá para ampliar a pressão sobre Maduro, o vice-presidente americano Mike Pence espera alcançar "de forma coletiva que os atores antidemocráticos da região prestem contas por suas ações".
Maduro não irá à cúpula. "Não está convidado, nem o deixaremos entrar na cúpula", disseram à AFP fontes oficiais peruanas.
Uma união de países, liderados pelo Grupo de Lima, foi criada para promover a democratização da Venezuela e trabalham para "não reconhecer os resultados eleitorais" da eleição presidencial de maio, boicotada pela oposição.
Para Washington, a Venezuela "é o problema mais urgente deste hemisfério neste momento", disse recentemente um alto funcionário do Departamento de Estado.
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