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O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da defesa do ex-ministro de governos petistas Antonio Palocci para revogar a prisão preventiva a que está submetido sob a alegação de excesso de prazo. Ex-titular da Casa Civil de Dilma Rousseff e da Fazenda de Luiz Inácio Lula da Silva, Palocci foi detido em setembro em uma fase da Lava Jato.
Desde novembro, o ex-ministro – que também coordenou a campanha de Dilma em 2010 – é réu por corrupção e lavagem de dinheiro em processo conduzido pelo juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância. Em sua decisão, Fachin destacou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai julgar no próximo dia 18 um pedido de liberdade de Palocci e, por essa razão, o STF não poderia tomar uma decisão antecipadamente.
Palocci e mais 14 pessoas são réus em uma ação penal. De acordo com a Polícia Federal, a empreiteira Odebrecht tinha uma “verdadeira conta-corrente de propina” com o PT. Para os investigadores, a conta era gerida pelo ex-ministro. Segundo os investigadores, os pagamentos ao ex-ministro eram feitos por meio do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, setor responsável pelo pagamento de propina a políticos, em troca de benefícios indevidos no governo federal.
A defesa de Palocci nega as acusações e sustenta que Moro é parcial na condução do processo.
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