quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

A Previdência ainda tem chance?

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .

Os Projetos EAS jamais se tornarão uma realidade por falta de recursos financeiros e lamentável  a inteligencia dos governantes mundias .
Todos estão em busca de alternativas sustentáveis para o setor elétrico mundial e não conseguem apresentar nada inovador que ironia .
Os Projetos EAS Energia Auto Sustentável sem utilização de represas e baixíssimo consumo de água ecologicamente correto com zero impacto ambiental .
Não tem limites único no mundo para os projetos totalmente inovador para gerar muita energia elétrica auto sustentável que poderá ser utilizado em muitos países basta ter um pouco de água com total preservação do meio ambiente , estamos perdendo um precioso tempo .
Projetos EAS precisa urgentemente de investidores vamos trabalhar juntos a nível mundial .
Porto Alegre RS Brasil .    

Fonte de informação .

G1 globo.com

A Previdência ainda tem chance?

Não é impossível aprovar a reforma – mas as regras da política conspiram contra tanto em 2017 quanto em 2018

Por Helio Gurovitz
 
Temer comanda reunião com aliados no Palácio da Alvorada para contar votos favoráveis à reforma da Previdência (Foto: Alan Santos, PR)Temer comanda reunião com aliados no Palácio da Alvorada para contar votos favoráveis à reforma da Previdência (Foto: Alan Santos, PR)
Temer comanda reunião com aliados no Palácio da Alvorada para contar votos favoráveis à reforma da Previdência (Foto: Alan Santos, PR)
A esta altura, fica a cada dia mais claro que não haverá reforma da Previdência neste ano. Tendo segurança sobre não mais de 260 votos em plenário, quando seriam necessários 308, o presidente Michel Temer desistiu ontem, mais uma vez, de marcar data para a votação.
Na tentativa de convencer deputados, o governo obteve no Congresso a aprovação de novos gastos que somam R$ 30,2 bilhões ao longo de 15 anos: transferências maiores a municípios, compensações a estados por perdas com impostos de exportadores e o parcelamento de dívidas tributárias de produtores rurais e pequenos empresários. Ainda negocia mais R$ 3 bilhões em emendas de bancada para atender à sede dos parlamentares em 2018.
Em paralelo, o Banco Central reduziu a taxa básica de juro ao nível mais baixo da história, 7%. É uma medida que traduz o otimismo do mercado em relação ao desempenho das contas públicas no ano que vem. A pergunta a fazer é: será esse otimismo exagerado? Será viável aprovar, ainda no governo Temer, mudanças na Previdência que garantam o cumprimento do teto de gastos públicos pelos próximos anos?
Alguns sinais sugerem que não é impossível. PMDB e PTB fecharam questão pela reforma. O governo espera a mesma atitude de legendas como PP e PRB, embora saiba que os dois maiores partidos da base aliada, DEM e PSDB, não obrigarão seus deputados a votar a favor.
Um fator que poderá aliviar a pressão é o progressivo convencimento da população da necessidade das mudanças. O Ibope detectou que a rejeição à reforma caiu de 61% para 46% dos brasileiros. A propaganda do governo também foi liberada depois de ter sido suspensa por liminar. À medida que se desfaz a nuvem de desinformação que tenta negar o déficit previdenciário, os parlamentares poderão se sentir menos receosos de apoiar um projeto antes tido como anátema.
Apesar disso, as razões para ceticismo são ainda maiores. As regras da política brasileira conspiram para o fracasso da reforma não apenas em 2017, mas ainda mais em 2018. Não é difícil entender por quê.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) precisa passar por duas votações na Câmara e duas no Senado. Mesmo que todos os esforços do governo surtam efeito e ela passe pela primeira rodada na Câmara neste ano, restarão três votações para depois do recesso parlamentar.
Entre hoje o dia da eleição, em outubro de 2018, as chances de um parlamentar votar pela reforma são decrescentes. Contribui para isso não apenas a impopularidade da medida – ainda alta, mesmo que em queda.
Para os parlamentares, a questão não está tanto no apoio à reforma em si, mas na oportunidade que ela oferece para distanciar-se do governo Temer. Nenhuma aliança é tão tóxica eleitoralmente quanto a associação ao governo mais impopular da história. Mesmo que um partido feche questão, sempre restará a opção de faltar ou abster-se.
A questão também se estende à política regional. Em ano eleitoral, alianças estaduais têm precedência sobre qualquer outra consideração. Qual será a posição dos deputados fieis ao pré-candidato tucano Geraldo Alckmin, principal interessado em sabotar a pré-candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles? E de quem vislumbra espaço num eventual governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva?
O mesmo tempo que contribui para reduzir as chances de um congressista apoiar a reforma também reduz o poder de convencimento do governo. Temer será um “pato manco” em 2018. Não que o Orçamento não lhe ofereça meios para satisfazer à inesgotável sanha dos políticos. A criatividade do governo, em especial do ministro Eliseu Padilha, parece não menos inesgotável nesse aspecto.
O empecilho é outro: em 2018, o poder já estará nas mãos do futuro presidente, mesmo que seu nome ainda não seja conhecido. Acordos com os candidatos terão força superior à de qualquer projeto para satisfazer interesses paroquiais que Temer ou Padilha sejam capazes de extrair da cartola.
Em princípio, a reforma da Previdência é uma necessidade de todos. Mesmo Lula, em que pese sua verborragia eleitoreira, sabe disso. Se a reforma fosse abrangente e profunda, o mais confortável para qualquer candidato seria deixar Temer arcar com todo o ônus político, deixando o bônus econômico para seu sucessor.
Mas a versão atual da PEC foi tão desidratada que as economias previstas caíram pela metade. Resultado: outra reforma deverá entrar na pauta já no início do próximo governo. A lógica política incentiva, portanto, que os candidatos aproveitem esta para, assim como os parlamentares, distanciar-se de Temer. Ou atacando como Lula, ou fazendo corpo mole como Alckmin. Aprovar a reforma no início do ano que vem será um desafio imenso para Temer.
     
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