ORDEM E PROGRESSO .
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
Os Projetos EAS jamais se tornarão uma realidade por falta de recursos financeiros e lamentável a inteligencia dos governantes mundias .
Todos estão em busca de alternativas sustentáveis para o setor elétrico mundial e não conseguem apresentar nada inovador que ironia .
Os Projetos EAS Energia Auto Sustentável sem utilização de represas e baixíssimo consumo de água ecologicamente correto com zero impacto ambiental .
Não tem limites único no mundo para os projetos totalmente inovador para gerar muita energia elétrica auto sustentável que poderá ser utilizado em muitos países basta ter um pouco de água com total preservação do meio ambiente , estamos perdendo um precioso tempo .
Projetos EAS precisa urgentemente de investidores vamos trabalhar juntos a nível mundial .
Porto Alegre RS Brasil .
Fonte de informação .ACORDA BRASIL MUDA .
G1 globo.com
Caixa prorroga prazo para concluir financiamento de imóveis usados aprovados antes de reduzir limite
Em setembro, Caixa diminuiu para 50% o limite para financiar imóveis usados; banco havia informado que processos seriam concluídos até 30/11.
Por Karina Trevizan *, G1
A Caixa Econômica Federal estendeu até o final deste ano o prazo para concluir as propostas de crédito habitacional que foram aprovadas pelo banco antes da exigência de 50% de entrada para imóveis usados, mas ficaram paradas à espera de recursos.
No mês passado, o banco informou que liberaria, até o dia 30 de novembro, o crédito imobiliário para imóveis usados travado pela mudança de regra feita em setembro. Vencido o prazo, no entanto, clientes nessa situação relatam que continuaram à espera da liberação.
Em nota enviada ao G1, o banco disse que, “caso persista algum contrato que estava apto em 25/10/2017 [prazo de 30 dias para a assinatura do contrato após a mudança] e ainda não foi contratado, a Caixa autorizou um novo prazo para término da contratação até o final de dezembro de 2017”.
No entanto, a Caixa ressalvou que “para que haja a contratação, há necessidade de todo o processo estar em conformidade com as regras dos produtos, principalmente quanto à documentação do cliente, vendedor e imóvel”.
Um dos clientes que aguardam liberação é o gerente de drogaria Francisco Gledson, que tem 33 anos e é de Guarulhos (SP). Ele recebeu, no começo de setembro, a notícia de que o financiamento de seu imóvel havia sido aprovado, com 20% de entrada. Ele conta que toda a documentação foi aprovada, mas segue aguardando a assinatura do contrato.
“Já foi feita a vistoria, avaliação do engenheiro, a carta de crédito. Está tudo em conformidade, eu passei por todo o trâmite burocrático”, diz ele. Com a demora da liberação, ele voltou a procurar a agência onde iniciou o processo, na semana passada. “Deixaram bem claro que não tem mais verbas para esse ano, assinaturas só no ano que vem. Me orientaram a procurar outro banco", lamenta.
Se há dificuldades para quem tenta comprar um imóvel, para quem precisa vender não é diferente. A aposentada Valquiria Valesca Lopes da Silva, que tem 64 anos e tenta vender seu imóvel em Porto Alegre, também está enfrentando problemas. Ela conta que, no final de agosto, o processo de financiamento foi aprovado. Com isso, ela recebeu o valor da entrada, correspondente a 30% do valor total, e entregou o apartamento, em setembro.
No entanto, sem o recurso liberado, ela não recebeu o restante do dinheiro e, por isso, não conseguiu concluir a compra de uma casa em Assis Chateaubriand (PR). “Estamos pagando aluguel”, reclama. “Não tem pendência nenhuma com a Caixa de documentação, está tudo certo. O correspondente falou que estava tudo OK, só faltava liberar a verba.”
Mas há também clientes que conseguiram a assinatura do contrato no mês passado, conforme prometido pela Caixa. Foi o que aconteceu com os casos mostrados em reportagem do G1 em novembro.
A professora universitária Ana Brambilla, de 36 anos, conseguiu assinar o financiamento de 70% do valor de seu novo apartamento. Outra que conseguiu destravar o crédito e comprar a casa própria foi a funcionária pública Fabiana Lourenço, de 36 anos, que financiou 80% do valor de seu primeiro imóvel. A professora Josielli dos Santos e o marido, o projetista Thiago Brum, também estavam com o processo travado para vender seu apartamento em Limeira (SP), e tiveram o recurso liberado.
Entenda o caso: entrada maior para imóveis usados
No final de setembro, a Caixa mudou as regras do financiamento e passou a exigir que o comprador pagasse, no mínimo, 50% do valor do imóvel usado de entrada. Após a mudança, pessoas que haviam recebido a aprovação de seu financiamento com uma entrava inferior a 50% do valor do imóvel e estavam aguardando para assinar o contrato não estavam conseguindo concluir o processo, podendo inclusive perder o imóvel.
O banco chegou a informar que todos os clientes que não haviam assinado o contrato de financiamento antes da mudança, no dia 25 de setembro, teriam que dar uma entrada maior para conseguir o crédito. No entanto, após as queixas, a Caixa voltou atrás, e o vice-presidente da Habitação do banco, Nelson de Souza, classificou a situação como "lamentável" e disse que esses financiamentos aprovados antes desta data ainda serão enquadrados na regra anterior.
Renda acima de R$ 4 mil
E um grupo de Whatsapp com cerca de 20 pessoas com problemas de financiamento com a Caixa, além da mudança de regras para os casos de imóveis usados, há queixas sobre a demora para a assinatura de contratos também de casas e apartamentos novos, especialmente para pessoas com renda acima de R$ 4 mil.
A Caixa reconhece que há medidas restritivas para novas propostas do SBPE (linha de crédito que usa recursos da poupança) para imóveis usados e renda acima de R$ 4 mil.
“Os imóveis novos com renda de até R$ 4 mil vamos continuar operando normalmente no Minha Casa, Minha Vida. Agora, para a alta renda, se for imóvel usado, as condições são essas aí de restrição de capital e vamos voltar a operar normalmente a partir de 2018”, disse ao G1 em novembro o vice-presidente da Habitação do banco, Nelson de Souza.
Sobre as reclamações de demora conclusão de processos de financiamento de maneira geral, a Caixa lembrou em nota que a liberação de recursos segue dotação mensal e que, quando os recursos para um mês são esgotados, as operações de crédito são retomadas quando há liberação no mês seguinte. Veja a nota do banco sobre o assunto, na íntegra:
“Os recursos do FGTS são mensalizados de acordo com as determinações da Instrução Normativa nº 32 do Ministério das Cidades, publicada em 01/08/2017. A Caixa observa o disposto na referida IN e efetua as contrações de acordo com a proporção mensal indicada. Dessa forma, quando os recursos de determinado mês são esgotados antes de seu decurso, as contratações são suspensas até que se inicie o mês seguinte quando as operações de crédito poderão ser retomadas. Assim, ainda que em função da alteração na forma de distribuição orçamentária a efetivação das contratações dependerá do saldo disponível para o mês.”
Falta de recursos
Com cerca de 70% de participação no crédito imobiliário do país, a Caixa surpreendeu o mercado ao tomar uma série de medidas que restringiram o acesso aos financiamentos da casa própria, inclusive com recursos subsidiados (a juros mais baixos). Veja algumas medidas adotadas este ano:
- Reduziu para 50% o limite de financiamento de imóveis usados;
- Encerrou a linha pró-cotista do FGTS, a mais barata depois do Minha Casa, Minha Vida;
- Passou a adotar limites mensais na liberação do crédito imobiliário;
- Foi o único banco que não reduziu os juros neste ano diante dos cortes da taxa Selic;
- Deixou de ser o banco com as menores taxas para financiar a casa própria
Em agosto, a Caixa reduziu o limite para financiar novas unidades de 90% para 80% do valor do imóvel. Para imóveis usados, o banco fez dois cortes este ano: um primeiro em agosto, de 70% para 60%, e outro em setembro, para 50% do valor do bem.
(* com Taís Laporta)
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