ORDEM E PROGRESSO .
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Estamos começando de 2018 com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Mas sozinho e sem dinheiro jamis conseguirei .
Estou aqui para tira qualquer duvida estamos perdendo um precioso tempo eu já estou com 60 anos de idade .
Porto Alegre 04/01/2018 09:39 horas .
RGS Brasil .
ACORDA BRASIL MUDA .
Fonte de informação .
G1 globo.com
Brasil pode sair na frente em Internet das Coisas, diz CEO da Qualcomm
Empresa anunciou fábrica na região de Campinas (SP), ao custo de US$ 200 milhões, que poderá no futuro fazer semicondutores para aparelhos de 5G.
Por Helton Simões Gomes, G1
Às vésperas da CES 2018, a maior feira de tecnologia do mundo, o CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, usou o Twitter para fazer algo incomum no sisudo mundo corporativo: cutucar uma empresa rival. “É que eu sou brasileiro, né?”, brinca, em entrevista ao G1.
Ele publicou a imagem de maçãs expostas em um supermercado, acompanhadas de uma plaquinha “Snap Dragon Apple”. “Essas devem ser a melhor maçã”, acrescentou. Com isso, atingiu duas maçãs com um tuíte só:
- provocou a Apple, com quem a Qualcomm luta nos tribunais;
- e ainda fez um afago no principal produto da empresa, o chip Snapdragon.
No dia em que a Qualcomm anunciou a criação de uma joint venture (parceria) com a chinesa USI (subsidiária da coreana ASE), para a implantar na região de Campinas (SP) uma fábrica de semicondutores para smartphones e Internet das Coisas (IoT), Amon conversou com o G1.
Trabalhando desde 1995 na maior fabricante de chips para dispositivos móveis do mundo, Amon é um orgulhoso campineiro, que estudou engenharia elétrica na Unicamp. Ele não esconde que puxou a sardinha para o seu lado quando surgiu a possibilidade de instalar uma fábrica em sua cidade natal. O investimento será de US$ 200 milhões ao longo de cinco anos e poderá gerar até 1 mil empregos.
Amon acredita que esse pode ser o primeiro passo do Brasil para entrar de cabeça no mercado dos aparelhos que conversam uns com os outros.
“É a oportunidade do Brasil talvez participar já no início do processo de Internet das Coisas e de dispositivos cada vez mais inteligentes.”
A ideia casa com os desejos do governo federal, que trabalha em um Plano Nacional de Internet das Coisas. Só que o desafio é grande: o Brasil não possui nenhuma indústria de chips de alta complexidade.
O executivo, no entanto, não quis falar sobre a proposta da Broadcom, que ofereceu US$ 121 bilhões para comprar a empresa. Segundo ele, a decisão cabe ao conselho de adminsitração.
G1 - O Brasil tem pouquíssimas iniciativas na área de semicondutores. De que forma a presença da Qualcomm aqui pode impulsionar esse setor?
Cristiano Amon: O mercado de semicondutores é difícil, porque você precisa ter muita escala. Precisa ter um investimento muito grande e você tem que ter escala global.
O que eu acho importante desse projeto é talvez o Brasil poder dar mais um passo. Esse é um passo importante na tentativa de subir um pouco a cadeia de valor e, com isso, aumentar a facilidade de ter dispositivos fabricados no Brasil com conectividade e processadores inteligentes, não só para celular, mas também para Internet das Coisas.
É difícil a gente fazer uma previsão de que o Brasil vai chegar a ter um papel relevante no cenário mundial de semicondutores, mas por que não começar?
G1 - Como essa fábrica da Qualcomm, o Brasil pode ter um papel relevante na Internet das Coisas?
Cristiano Amon: Cada vez mais existe oportunidade na Internet das Coisas, de você ter dispositivos inteligentes com conectividade e capacidade de processamento.
O Brasil ao longo dos anos sempre tentou participar na cadeia de produção de eletrônicos montando fábrica de celulares.
O que a gente está propondo, por meio dessa parceria, é mudar um pouco a cadeia de valor, tendo dispositivos integrados dentro de semicondutores, com um pouco dessa visão de que o celular é apenas o começo.
Nos próximos anos, até com essa transição para o 5G, a gente vai ter muito mais dispositivos conectados. É a oportunidade do Brasil talvez participar já no início do processo de Internet das Coisas e de dispositivos cada vez mais inteligentes.
G1 - A Qualcomm pode vir a fazer chips para 5G no Brasil?
Cristiano Amon: O começo é com [chips] 4G, que é a tecnologia que está hoje desenvolvida no Brasil. Mas o 5G está chegando aí. Em 2019, o 5G começa, por exemplo, nos Estados Unidos, na China, Japão, Coreia e Europa. Assim que a infraestrutura do Brasil começar a ser disponibilizada com 5G, essa fábrica poderá participar também com produtos de 5G.
G1 - Na CES, a Qualcomm anunciou uma plataforma de áudio inteligente já com a possibilidade de integrar os assistentes pessoais de Amazon, Google e Microsoft. Isso pode ser trazido para o Brasil?
Cristiano Amon: Com a capacidade de construir esses módulos no Brasil, dá para montar qualquer tipo de produto que tenha processador e conectividade. Não só o celular, mas qualquer outro dispositivo de Internet das Coisas, como alto-falantes e aparelhos de áudio inteligentes.
Durante a CES, fizemos um anúncio colocando a comunicação de voz dentro do nosso chip. Você não precisa ter só no alto-falante, pode colocar essa capacidade em várias outras coisas. Por exemplo: pode ter um cenário em que usa voz e esses assistentes inteligentes em todos os produtos de linha branca, desde máquina de lavar e de secar a geladeira, e em outros dispositivos, como automóveis.
O potencial é muito grande. O investimento no Brasil foi feito pelo poder do mercado brasileiro em poder adotar essas tecnologias em uma velocidade muito rápida.
G1 - A Qualcomm é a maior fabricante de chips para dispositivos móveis, mas anunciou no fim do ano os primeiros notebooks rodando Snapdragon e uma parceria com a AMD para PCs conectados com rede móvel. Em uma era pós-PC, ainda vale a pena apostar em computadores, ainda mais tendo em vista que é um mercado dominado pela Intel?
Cristiano Amon - Eu acho que não é só uma questão de valer a pena entrar no mercado de PCs. O usuário de smartphone está hoje definindo como espera que o PC se comporte e é isso que a Qualcomm está fazendo junto com a Microsoft, tentando transformar qual é o PC do futuro.
Principalmente em mercados como o Brasil, em que você não tem infraestrutura de conectividade do Wi-Fi em todo lugar.
Com o computador conectado você pode estar sempre conectado. E o mais importante é que você começa a ter uma mudança no comportamento no uso do seu PC, mais parecido com o que você está acostumado no seu celular.
G1 - A União Europeia aplicou uma multa à Qualcomm por um acordo com a Apple. Isso pode mudar a forma como a empresa se relaciona com os fabricantes?
Cristiano Amon: É de conhecimento que estamos numa disputa com a Apple pelo uso da tecnologia da Qualcomm. Essa questão da União Europeia não é associada à nossa disputa com a Apple, na parte de licença e tecnologia. É uma coisa do passado, não mais referente às práticas presentes da Qualcomm. Não muda nenhum dos nossos relacionamentos com as empresas. A Qualcomm já disse publicamente que vai recorrer dessa multa.
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