terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Polícia Federal deflagra nova operação contra líderes de seita religiosa no Sul de MG

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Mas sozinho e sem dinheiro jamis conseguirei .
Estou aqui para tira qualquer duvida estamos perdendo um precioso tempo eu já estou com 60 anos de idade . 
Porto Alegre 04/01/2018 09:39 horas .
RGS Brasil .


Fonte de informação .

G1 globo.com

Polícia Federal deflagra nova operação contra líderes de seita religiosa no Sul de MG

Líderes são investigados por manter fiéis em situação análoga à escravidão em propriedades rurais e empresas.

Por G1 Sul de Minas, com informações de João Daniel Alves/EPTV
 
A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira (6) uma nova operação contra uma seita religiosa investigada desde 2011. A seita conhecida como "Comunidade Evangélica Jesus, a verdade que marca" é suspeita de manter fiéis em situação análoga à escravidãoem propriedades rurais e empresas em Minas Gerais e Bahia, e ainda se apoderar de todos os bens das vítimas.
A Operação "Canaã – A Colheita Final" acontece com apoio do Ministério do Trabalho e cumpre 22 mandados de prisão preventiva, 17 mandados judiciais de interdição de estabelecimentos comerciais, além de 42 mandados de busca e apreensão.
Entre os alvos da operação estão investigados em pelo menos quatro cidades do Sul de Minas – Poços de Caldas, Pouso Alegre, Minduri e São Vicente de Minas. Em Poços de Caldas, o restaurante "Poços Grill" foi interditado pela Polícia Federal durante a manhã. A gerente do estabelecimento foi detida no local. Ela seria a responsável pela seita na cidade. Em Pouso Alegre, foram interditados os restaurantes "Circuito das Águas" e "Café Bourbon". Todos esses estabelecimentos seriam comandados pela seita religiosa.
Gerente de restaurante é detida pela Polícia Federal em Poços de Caldas (Foto: João Daniel Alves/EPTV)Gerente de restaurante é detida pela Polícia Federal em Poços de Caldas (Foto: João Daniel Alves/EPTV)
Gerente de restaurante é detida pela Polícia Federal em Poços de Caldas (Foto: João Daniel Alves/EPTV)
Estabelecimentos de seita religiosa são interditados em Minas Gerais (Foto: João Daniel Alves / EPTV)Estabelecimentos de seita religiosa são interditados em Minas Gerais (Foto: João Daniel Alves / EPTV)
Estabelecimentos de seita religiosa são interditados em Minas Gerais (Foto: João Daniel Alves / EPTV)
Os trabalhos também acontecem nas cidades de Contagem, Betim, Madre de Deus e Andrelândia (MG), além do estado da Bahia, em Ibotirama, Luiz Eduardo Magalhães, Wanderley e Barra, e São Paulo (SP).
Além de manter trabalhadores em condições de escravos, os líderes da seita religiosa são investigados por tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Policiais estiveram na sede no Ministério do Trabalho em Poços de Caldas (MG) (Foto: João Daniel Alves/EPTV)Policiais estiveram na sede no Ministério do Trabalho em Poços de Caldas (MG) (Foto: João Daniel Alves/EPTV)
Policiais estiveram na sede no Ministério do Trabalho em Poços de Caldas (MG) (Foto: João Daniel Alves/EPTV)
Os líderes teriam aliciado pessoas na sede de uma igreja em São Paulo (SP). As vítimas foram induzidas a doarem todos os bens para a organização criminosa. Depois de trabalhos psicológicos e de doutrina, as pessoas eram levadas para centros de convivência em zonas rurais e urbanas de Minas Gerais, Bahia e São Paulo.
Nos locais, eram submetidos a trabalhos em estabelecimentos comerciais e lavouras sem remuneração. Com o trabalho escravo e a apropriação de bens das vítimas, os líderes viviam de patrimônios luxuosos e altos faturamentos.
Trabalhadores eram mantidos em fazendas e não recebiam salários (Foto: Reprodução/EPTV/Arquivo)Trabalhadores eram mantidos em fazendas e não recebiam salários (Foto: Reprodução/EPTV/Arquivo)
Trabalhadores eram mantidos em fazendas e não recebiam salários (Foto: Reprodução/EPTV/Arquivo)
As investigações apontaram que o grupo conseguiu expandir investimentos para o estado do Tocantins, com exploração ilegal.
Com a terceira frase da operação nesta terça-feira, os investigados podem cumprir até 42 anos de prisão, em caso de condenação. Segundo a polícia, a operação é uma referência bíblica à terra prometida.
G1 tenta contato com os advogados da seita religiosa, mas até a publicação desta reportagem, ainda não tinha conseguido retorno.

Operação "Canaã" em 2013

A seita começou a ser investigada em 2011, e os trabalhos resultaram na deflagração da "Operação Canaã" em 2013, quando a Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho fizeram inspeções em propriedades rurais. As precárias condições de alojamento e trabalho foram denunciadas aos órgãos.
Na época, cerca de 800 integrantes da organização moravam em cinco fazendas em São Vicente de Minas e Minduri. Conforme as investigações da época, foi identificado um sofisticado esquema de exploração do trabalho humano e lavagem de dinheiro levado a cabo por dirigentes e líderes religiosos.
Dois membros da seita religiosa "Jesus a verdade que marca" foram presos por apropriação indébita de cartões do programa "Bolsa Família" e de aposentadoria durante a operação.

Operação “De Volta para Canaã” em 2015

Já em 2015, uma nova operação prendeu seis líderes da seita religiosa. Segundo a PF, o pastor que é um dos principais líderes da organização foi preso em Pouso Alegre (MG), e outras cinco pessoas, que formariam a cúpula da seita religiosa, foram detidas em Minas Gerais e Bahia.
Além disso, foram bloqueados bens que pertencem aos líderes da seita, entre eles 39 imóveis rurais em Minas Gerais e Bahia, além das contas físicas e jurídicas dos envolvidos.
Em 2015, Integrantes de seita foram levados para sede da Polícia Federal em Varginha (Foto: Ernane Fiuza/EPTV/Arquivo)Em 2015, Integrantes de seita foram levados para sede da Polícia Federal em Varginha (Foto: Ernane Fiuza/EPTV/Arquivo)
Em 2015, Integrantes de seita foram levados para sede da Polícia Federal em Varginha (Foto: Ernane Fiuza/EPTV/Arquivo)
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