sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Presidente do BNDES depõe em investigação sobre fundos de pensão

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Mas sozinho e sem dinheiro jamis conseguirei .
Estou aqui para tira qualquer duvida estamos perdendo um precioso tempo eu já estou com 60 anos de idade . 
Porto Alegre 04/01/2018 09:39 horas .
RGS Brasil .


Fonte de informação .

G1 globo.com

Edição do dia 01/02/2018
01/02/2018 21h42 - Atualizado em 01/02/2018 21h42

Presidente do BNDES depõe em investigação sobre fundos de pensão

Rombo no Postalis, fundo dos funcionários do Correios, é de R$ 6 bilhões. Aposentados têm desconto no benefício para cobrir o déficit.

 A Polícia Federal fez uma operação para investigar fraudes no Postalis, o fundo de pensão dos Correios. Entre as pessoas que prestaram depoimento está o atual presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro.

O Postalis está entre os 15 maiores fundos de pensão do país em volume de recursos. As investigações apontaram a prática de fazer investimentos fracassados e justamente pelas mãos de quem deveria proteger as aplicações: gestores, empresas de avaliação de risco e administradores de fundos.

Segundo a Polícia Federal e o Ministério Público, ex-dirigentes do Postalis autorizavam esses investimentos. Analistas emitiam relatórios técnicos falhos, com avaliações irreais para viabilizar a operação. As empresas que recebiam dinheiro do Postalis repassavam parte dos recursos para os suspeitos de envolvimento no esquema.

O rombo no fundo é de quase R$ 6 bilhões, dinheiro dos funcionários dos Correios. Os aposentados estão tendo um desconto no valor do benefício para cobrir o rombo.

“É um desastre terrível porque a base justamente da sobrevivência desses aposentados está nessa suplementação, está nessa aposentadoria paga pelo Postalis”, disse Tarcísio Florêncio da Silva da Associação Brasiliense de Aposentados dos Correios.

Para rastrear provas e possíveis envolvidos, a Polícia Federal e o Ministério Público deflagraram a Operação Pausare. Foram mais de cem mandados de busca em Brasília, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Alagoas. E a Justiça autorizou 46 de condução coercitiva, convertidas em intimações por causa da proibição de coercitivas decidida pelo ministro Gilmar Mendes em dezembro.

O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, foi alvo de busca e intimação. Ele foi fundador da SR Rating, uma das empresas contratadas pelo Postalis para fazer a “avaliação econômico-financeira de alguns dos empreendimentos, muito provavelmente para dar uma aparência de legalidade aos papéis comprados pelo fundo de pensão”, segundo a decisão do juiz Vallisney de Oliveira, que autorizou a operação. Rabello foi ouvido na Polícia Federal, em Brasília.

Também foram alvos: o ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky; o ex-diretor financeiro Adilson Florêncio; e Milton Lyra, suspeito de ser o operador de propinas do PMDB do Senado.

Os policiais fizeram buscas no BNY Mellon, no Rio, instituição contratada para administrar os investimentos do Postalis, e considerada responsável pela maior parte das operações suspeitas.

A Justiça Federal autorizou a prisão preventiva do ex-presidente do BNY Mellon José Carlos Lopes Oliveira, mas ele está no exterior.

As investigações indicam que, ao mesmo tempo que ele presidia o BNY Mellon, que administrava os investimentos do Postalis, ele se tornou sócio da empresa que recebia o dinheiro do fundo - a ATG, de Arthur Mário Pinheiro Machado. A empresa de José Carlos recebeu cerca de R$ 40 milhões da ATG e de mais duas empresas de Arthur Mário.
O que dizem os citados:
O BNY Mellon no Brasil declarou que está cooperando com as autoridades.

O Postalis afirmou que tem todo interesse de que os fatos sejam esclarecidos.

A SR Rating declarou que fez a avaliação para um grupo em 2009, mas que por norma não poderia saber que entre os interessados na empresa estaria o Postalis. A SR declarou ainda que Paulo Rabello de Castro se dirigiu hoje, voluntariamente, para prestar esclarecimentos.

Arthur Machado, Milton Lyra e a empresa ATG negaram as acusações.

A defesa de Alexej Predtechensky afirmou que ele jamais teve qualquer conduta ilegal.

O JN não conseguiu contato com Adilson Florêncio e José Carlos Lopes Oliveira.

O PMDB não quis comentar.

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