quarta-feira, 1 de junho de 2016

PF diz que Vale lançou em Fundão mais rejeitos do que o declarado

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Edição do dia 31/05/2016
31/05/2016 21h09 - Atualizado em 31/05/2016 21h09

PF diz que Vale lançou em Fundão mais rejeitos do que o declarado

Vale fez alterações em relatórios que eram entregues ao DNPM.
Mineradora declarou na época que era responsável por 5% dos rejeitos.

Investigações da Polícia Federal indicam que a Vale lançou mais rejeitos de mineração do que tinha declarado na barragem da Samarco que se rompeu. A Samarco pertence à Vale e à BHP.
Uma reportagem publicada nesta terça-feira (31) pelo jornal “Folha de São Paulo” mostra que a Vale fez várias alterações em relatórios que eram entregues ao Departamento Nacional de Produção Mineral, o DNPM. A Polícia Federal confirmou as alterações.
Em 2015, o Jornal Nacional mostrou, com exclusividade, o resultado da fiscalização feita pelo DNPM. Os técnicos vistoriaram a barragem de Fundão e a mina da Vale, que fica ao lado.
Eles identificaram que os rejeitos produzidos pela Vale eram levados por tubos até Fundão. E a conclusão foi de que a quantidade de lama jogada em Fundão era bem maior do que a Vale afirmava.
O laudo mostrou que, em 2014, o total de rejeitos líquidos jogados na barragem de Fundão passou de 18 milhões de metros cúbicos. A Vale foi responsável por 28% desse total.
A mineradora declarou na época que era responsável por 5% do total de rejeitos depositados em Fundão. Mas a investigação da Polícia Federal indica que a quantidade é mais que o dobro do informado.
“Ela assume que lançava esse rejeito de lama em Fundão, apresenta até um contrato que na época era entre Samitri e Samarco, de 1989, falando que chegava a 5%. Posteriormente, assume cerca de 12%. Pelas investigações que nós temos até agora é algo em torno de 30%”, afirma o delegado Roger Lima de Moura.
“Pode ser que o total de rejeitos da Vale depositados na barragem de Fundão seja de 12% em relação a tudo que a Samarco já lançou na barragem. O que eu posso afirmar com absoluta certeza e convicção é que nos últimos três anos a Vale não lançou mais do que 5.3%, 5.6%, nessa média”, diz David Rechulski, advogado da Vale.
As investigações estavam paradas porque havia uma dúvida sobre a competência para julgar o caso. Nesta terça-feira (31), o Superior Tribunal de Justiça divulgou a decisão de que todos os processos criminais relativos ao rompimento da barragem de Fundão serão julgados pela Justiça Federal. Com isso, as investigações devem ser retomadas na quarta-feira (1º) e a Polícia Federal pode concluir o inquérito até o fim da semana que vem.
Ainda faltam os resultados de perícias que a polícia mantém em sigilo. Mas os investigadores não têm dúvidas de que o depósito de lama da Vale na barragem de Fundão pode ter contribuído para o desastre.
“Se cada hora se apresenta um número, o que mostra é que não havia um controle efetivo. Então, você está contribuindo para uma falta de segurança nessa barragem”, diz o delegado.
A Vale afirmou que as alterações nos relatórios são pequenas em relação ao volume total de informações. A Samarco não quis se manifestar sobre os rejeitos jogados pela Vale na barragem de Fundão.

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