quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Em memorando, delegados da PF dizem que 'não admitirão' interferência em investigações

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Mas sozinho e sem dinheiro jamais conseguirei .
Estou aqui para tira qualquer duvida estamos perdendo um precioso tempo eu já estou com 60 anos de idade . 
Porto Alegre 04/01/2018 09:39 horas .
RGS Brasil .


Fonte de informação .

G1 globo.com

Em memorando, delegados da PF dizem que 'não admitirão' interferência em investigações

Documento foi redigido após entrevista do diretor-geral da corporação, que repercutiu negativamente. Fontes ouvidas pela TV Globo dizem que delegados não confiam mais em Segovia.

Por Vladimir Netto, TV Globo, Brasília
 
Delegados da Polícia Federal integrantes do Grupo de Inquéritos do Supremo Tribunal Federal, responsáveis pela investigação de pessoas com foro privilegiado, entregaram memorando ao diretor de combate ao crime organizado da Polícia Federal, Eugenio Ricas, afirmando que "não admitirão" qualquer interferência em seu trabalho.
O documento foi elaborado após recente declaração do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, sobre uma investigação que envolve o presidente Michel Temer.
Na última sexta (10), a agência Reuters publicou entrevista com Segovia, na qual o diretor da PF declarou que não há indício de crime na investigação sobre Temer e que as investigações até o momento não comprovaram ter havido pagamento de propina no caso.
A declaração causou intensa repercussão política e motivou o relator do inquérito que investiga Temer no Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, a intimar Segovia a dar explicações.
No memorando, os delegados dizem, sem citar nomes, que não permitirão interferência nos autos do inquérito contra Temer ou em qualquer outro procedimento de investigação em trâmite na unidade.
"Em face dos recentes acontecimentos amplamente divulgados pela imprensa, os delegados integrantes deste Grupo de Inquéritos junto ao STF vêm a Vossa Excelência dar conhecimento de que, no exercício das atividades da Polícia Judiciária naquela Suprema Corte [...], não admitirão, nos autos do inquérito 4621/STF ou em outro procedimento em trâmite nesta unidade, qualquer ato que atente contra a autonomia técnica e funcional de seus integrantes, assim como atos que descaracterizem a neutralidade político-partidária de nossas atuações", dizem os delegados no documento.
Eles também afirmam no memorando que, se perceberem qualquer ato que atente contra as investigações, irão reagir.
"Nesse sentido, uma vez concretizadas ações que configurem tipos previstos no ordenamento penal - como prevaricação, advocacia administrativa, coação no curso do processo e obstrução de investigação de organização criminosa -, os fatos serão devidamente apresentados ao ministro relator, e pleiteadas as medidas cabíveis no código de processo penal", afirmam.
De acordo com fontes ouvidas pela TV Globo, a mensagem que os delegados quiseram passar é a de que não confiam mais no diretor-geral da PF.
À TV Globo, Fernando Segovia afirmou que o memorando é a "prova cabal de que não interferiu nem tentou influenciar a investigação" de Temer. Segundo o diretor-geral da PF, se tivesse tentado interferir, ele já teria sido alvo de uma representação dos delegados junto ao Supremo.
Memorando entregue por delegados da Polícia Federal a diretor de combate ao crime organizado. No documento, delegados dizem que não admitirão interferência em seu trabalho (Foto: Reprodução)Memorando entregue por delegados da Polícia Federal a diretor de combate ao crime organizado. No documento, delegados dizem que não admitirão interferência em seu trabalho (Foto: Reprodução)
Memorando entregue por delegados da Polícia Federal a diretor de combate ao crime organizado. No documento, delegados dizem que não admitirão interferência em seu trabalho (Foto: Reprodução)
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