ORDEM E PROGRESSO .
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Estamos começando de 2018 com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Mas sozinho e sem dinheiro jamais conseguirei .
Estou aqui para tira qualquer duvida estamos perdendo um precioso tempo eu já estou com 60 anos de idade .
Porto Alegre 04/01/2018 09:39 horas .
RGS Brasil .
ACORDA BRASIL MUDA .
Fonte de informação .
41 suplentes de senadores assumiram mandato em algum momento da legislatura
Quase metade da Casa deixou o cargo temporária ou definitivamente desde fevereiro de 2011. O principal motivo para o afastamento foi a nomeação para cargos no Poder Executivo.
Por Gabriela Caesar, G1
Dos 81 senadores eleitos nas eleições de 2010 e 2014, cinco renunciaram, três morreram, dois foram cassados e outros 25 chegaram a se afastar do mandato. Desde então, 41 suplentes assumiram o cargo em algum momento da legislatura. Os dados são de um levantamento feito pelo G1.
O principal motivo para o afastamento foi a nomeação para cargos políticos no Executivo, como um ministério ou uma secretaria. Pelo menos 15 senadores titulares saíram temporariamente do Legislativo por esse motivo. Neste ano, o eleitor votará duas vezes para senador. Como o mandato de senador é de 8 anos, 2/3 da Casa serão renovados nestas eleições.
O professor da FGV Direito Rio Michael Mohallem diz que, em muitos casos, o eleitor não tem consciência de quem são os suplentes em uma chapa para senador – o que pode trazer uma frustração "porque eles não foram escolhidos diretamente". "A verdade é que as pessoas são mais focadas em saber quem é o candidato que puxa a chapa, e não há essa cultura de fazer uma análise da suplência", afirma.
Nomeações políticas de senadores
Titular | Por que se afastou? | Em qual governo? |
Aloysio Nunes Ferreira | Nomeado ministro das Relações Exteriores | Michel Temer |
Armando Monteiro | Nomeado ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior | Dilma Rousseff |
Blairo Maggi | Nomeado ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento | Michel Temer |
Edison Lobão | Nomeado ministro de Minas e Energia | Dilma Rousseff |
Eduardo Braga | Nomeado ministro de Minas e Energia | Dilma Rousseff |
Garibaldi Alves Filho | Nomeada ministra da Previdência Social | Dilma Rousseff |
Gleisi Hoffmann | Nomeada ministra-chefe da Casa Civil | Dilma Rousseff |
João Alberto Souza | Nomeado secretário estadual de Programas Especiais da Casa Civil do Maranhão | Roseana Sarney |
José Serra | Nomeado ministro das Relações Exteriores | Michel Temer |
Kátia Abreu | Nomeada ministra da Agricultura | Dilma Rousseff |
Marcelo Crivella | Nomeado ministro da Pesca e Aquicultura | Dilma Rousseff |
Maria do Carmo Alves | Nomeada secretária municipal da Família e Assistência Social de Aracaju | João Alves Filho |
Marta Suplicy | Nomeada ministra da Cultura | Dilma Rousseff |
Romero Jucá | Nomeado ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão | Michel Temer |
Vicentinho Alves | Nomeado secretário estadual de Assuntos Legislativos do Tocantins | Siqueira Campos |
Doutor em ciência política, Paulo Magalhães acrescenta que cargos no Executivo permitem a implementação de políticas públicas, ou seja, de obras nos redutos eleitorais. Isso aproxima e reforça o elo entre o político e os eleitores.
"Como isso não implica a perda de mandato, é vantagem para os senadores dar voos fora da Casa para, depois, voltar e tentar a reeleição ao Senado. Ou tentar se eleger como governador, nas eleições intermediárias ao mandato de senador ", diz o coordenador do Grupo de Pesquisa Instituições Políticas e Democracia.
Outra justificativa comum para o afastamento foi a licença para tratamento de saúde e assuntos pessoais e a licença em período de campanha eleitoral.
Os senadores Itamar Franco (MG), João Ribeiro (TO) e Luiz Henrique (SC) morreram durante o mandato e, por isso, o cargo foi assumido pelo suplente. Demóstenes Torres (GO) e Delcídio do Amaral (MS) foram cassados. Já o tucano Aécio Neves (MG) foi o único caso de senador afastado do mandato por determinação do Supremo Tribunal Federal, mas o suplente da chapa não chegou a assumir porque o Senado derrubou a decisão.
Quatro senadores renunciaram ao cargo de senador para tomar posse como prefeito ou governador. São eles:
Renúncia por conta de cargo eletivo
Titular | Suplente em exercício | Por que renunciou? |
Rodrigo Rollemberg (PSB) | Hélio José (PMDB) | Eleito governador do Distrito Federal |
Pedro Taques (PSDB) | José Medeiros (PSD) | Eleito governador de Mato Grosso |
Wellington Dias (PT) | Regina Sousa (PT) | Eleito governador do Piauí |
Marcelo Crivella (PRB) | Eduardo Lopes (PRB) | Eleito prefeito do Rio |
Indicado pelo próprio Senado para a vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) em dezembro de 2014, o então senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) também precisou renunciar ao cargo. Desde 22 de dezembro de 2014, a vaga no Senado é de Raimundo Lira (MBD-PB).
Os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), João Capiberibe (PSB-AP) e Jader Barbalho (PMDB-PA) tomaram posse apenas no fim de 2011 porque tinham sido enquadrados na Lei da Ficha Limpa. A posse foi liberada pelo STF após decisão de que a legislação não valia para as eleições de 2010.
Parentesco na política
O G1 identificou pelo menos cinco casos de familiares que compõem a mesma chapa eleita para o Senado. O titular Edison Lobão (PMDB-MA), por exemplo, é pai de Lobão Filho (MBD-MA), 1º suplente. No momento, quem exerce o mandato é o 2º suplente da chapa, Pastor Bel (PRTB-MA).
No Amazonas, o titular é Eduardo Braga (PMDB-AM). O cargo de 1º suplente é da mulher de Braga, Sandra Braga, do mesmo partido. Já Ivo Cassol alçou seu pai, Reditario Cassol, ao cargo de 1º suplente na chapa de senador.
Cássio Cunha Lima tem o seu tio, Ivandro Moura Cunha Lima, como 2º suplente de senador. No Maranhão, João Alberto Souza convidou pai e filho para os cargos de 1º e 2º suplentes. São eles: Mauro Fecury, ex-prefeito de São Luís, e Clóvis Fecury, ex-deputado federal.
Para Michael Mohallem, professor da FGV Direito Rio, essa espécie de "nepotismo eleitoral" devia ser proibida pela lei e indica que ainda há caciques políticos dentro dos partidos. Segundo ele, é comum que os suplentes também sejam grandes financiadores da campanha. Isso, diz Mohallem, cria uma "situação constrangedora", com dúvidas quanto à capacidade política dos suplentes.
"É natural que os partidos queiram colocar suplentes com potencial político, com histórico, com trajetória e não simplesmente alguém que tenha relação de parentesco com uma figura importante do próprio partido. Essas duas questões (parentesco e financiador), casos que são comuns, geram uma dúvida muito ruim para o titular e para o partido. Não me parece positivo para a democracia."
Tempo fora do mandato
Sem considerar os senadores que morreram ou foram cassados, o peemedebista Edison Lobão (MA) foi o titular que menos ficou no exercício do mandato. Ele tomou posse em 1º de fevereiro de 2011 e se afastou no mesmo dia. Na época, começava sua segunda gestão como ministro de Minas e Energia, no governo Dilma Rousseff.
Lobão voltou ao cargo de senador em 1º de janeiro de 2015 e exerceu a função até 17 de dezembro de 2017. A assessoria afirma, em nota, que ele "se licenciou para tratamento de saúde e para cuidar de assuntos de natureza pessoal".
Já o suplente que mais ficou no cargo foi o senador Zeze Perrella (PMDB-MG). O dirigente esportivo foi eleito 1º suplente na chapa de Itamar Franco nas eleições de 2010. Itamar Franco morreu em julho de 2011. Em seguida, aparece o senador Wilder Morais (PP-GO), 1º suplente de Demóstenes Torres, cassado em julho de 2012, acusado de usar o mandato para favorecer o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Veja quanto cada senador e cada suplente ficaram no exercício do cargo (por ordem de tempo):
Veja o tempo no cargo dos senadores e suplentes no exercício do mandato
UF | Início do mandato | Titular | Tempo no cargo | 1º suplente | Tempo no cargo | 2º suplente | Tempo no cargo |
MG | 2011 | Itamar Franco | 5,90% | Zeze Perrella | 94,10% | Elaine Matozinhos Ribeiro | 0,00% |
GO | 2011 | Demóstenes Torres | 20,57% | Wilder Morais | 75,01% | Fleury | 4,42% |
TO | 2011 | João Ribeiro | 29,19% | Ataídes Oliveira | 70,81% | Pastor Amarildo | 0,00% |
MA | 2011 | Edison Lobão | 42,13% | Lobão Filho | 55,65% | Pastor Bel | 2,22% |
RN | 2011 | Garibaldi Alves Filho | 44,37% | Paulo Davim | 55,63% | Janduhy Max Freire de Andrade | 0,00% |
RJ | 2011 | Marcelo Crivella | 50,63% | Eduardo Lopes | 49,37% | Tânia Cristina Magalhães Bastos e Silva | 0,00% |
PB | 2011 | Vital do Rêgo Filho | 55,30% | Raimundo Lira | 44,70% | Aristavora de Souza Santos | 0,00% |
MT | 2011 | Pedro Taques | 55,69% | José Medeiros | 44,31% | Paulo Pereira Fíuza Filho | 0,00% |
DF | 2011 | Rodrigo Rollemberg | 55,69% | Hélio José | 44,31% | Luis Cláudio da Costa Avelar | 0,00% |
PI | 2011 | Wellington Dias | 55,69% | Regina Sousa | 44,31% | José Ribamar Noleto de Santana | 0,00% |
TO | 2015 | Kátia Abreu | 58,10% | Donizeti Nogueira | 41,90% | Bispo Guaracy | 0,00% |
SC | 2011 | Luiz Henrique | 60,92% | Dalirio Beber | 39,08% | Antônio Marcos Gavazzoni | 0,00% |
PR | 2011 | Gleisi Hoffmann | 62,36% | Sergio Souza | 37,64% | Pedro Irno Tonelli | 0,00% |
SE | 2015 | Maria do Carmo Alves | 67,69% | Ricardo Franco | 25,28% | Virginio de Carvalho | 7,04% |
SP | 2011 | Marta Suplicy | 69,91% | Antonio Carlos Rodrigues | 30,09% | Paulo Frateschi | 0,00% |
MT | 2011 | Blairo Maggi | 72,35% | Cidinho Santos | 27,65% | Manoel Antônio Rodrigues Palma | 0,00% |
SP | 2015 | José Serra | 74,50% | José Aníbal | 25,50% | Atilio Francisco | 0,00% |
MS | 2011 | Delcídio do Amaral | 75,17% | Pedro Chaves | 24,83% | Zonir Freitas Tetila | 0,00% |
BA | 2011 | Walter Pinheiro | 76,08% | Roberto Muniz | 23,92% | Silvia Nascimento Cardoso dos Santos Cerqueira | 0,00% |
PE | 2011 | Armando Monteiro | 76,10% | Douglas Cintra | 23,90% | José Rodrigues da Silva | 0,00% |
AM | 2011 | Eduardo Braga | 81,43% | Sandra Braga | 18,57% | Lirio Albino Parisotto | 0,00% |
MA | 2011 | João Alberto Souza | 84,37% | Clovis Fecury | 15,63% | Mauro Fecury | 0,00% |
SP | 2011 | Aloysio Nunes Ferreira | 86,74% | Airton Sandoval | 13,26% | Marta Maria Freire da Costa | 0,00% |
RO | 2015 | Acir Gurgacz | 88,52% | Gilberto Piselo | 0,54% | Pastor Valadares | 10,94% |
RR | 2015 | Telmário Mota | 89,31% | Thieres Pinto | 10,69% | Rudson Leite | 0,00% |
MA | 2015 | Roberto Rocha | 89,69% | Pinto Itamaraty | 10,31% | Paulo Matos | 0,00% |
SE | 2011 | Eduardo Amorim | 90,63% | Lauro Antonio | 4,68% | Kaká Andrade | 4,68% |
RO | 2011 | Ivo Cassol | 90,63% | Reditario Cassol | 4,72% | Odacir Soares | 4,64% |
TO | 2011 | Vicentinho Alves | 92,86% | João Costa | 7,14% | Agimiro Dias da Costa | 0,00% |
PB | 2011 | Cássio Cunha Lima | 94,84% | Deca | 5,16% | Ivandro Moura Cunha Lima | 0,00% |
RO | 2011 | Valdir Raupp | 95,32% | Tomás Correia | 4,68% | Manoel Angelo Chagas | 0,00% |
ES | 2011 | Ricardo Ferraço | 96,26% | Sérgio de Castro | 3,74% | José Antonio Guidoni | 0,00% |
SE | 2011 | Antonio Carlos Valadares | 96,81% | José Eduardo Dutra | 0,00% | Elber Batalha | 3,19% |
PA | 2011 | Jader Barbalho | 97,01% | Fernando Ribeiro | 2,99% | Francisco Wilson Ribeiro | 0,00% |
RR | 2011 | Romero Jucá | 99,77% | Wirlande da Luz | 0,23% | Sander Fraxe Salomao | 0,00% |
MG | 2011 | Aécio Neves | 100,00% | Elmiro Alves do Nascimento | 0,00% | Tilden Santiago | 0,00% |
PR | 2015 | Alvaro Dias | 100,00% | Joel Malucelli | 0,00% | Severino Araujo | 0,00% |
RS | 2011 | Ana Amélia | 100,00% | José Alberto Wenzel | 0,00% | Márcio Bergonsi Turra | 0,00% |
RR | 2011 | Ângela Portela | 100,00% | Jose Nagib da Silva Lima | 0,00% | Pablo Sergio Souza Bezerra | 0,00% |
MG | 2015 | Antonio Anastasia | 100,00% | Alexandre Silveira | 0,00% | Lael Varella | 0,00% |
AL | 2011 | Benedito de Lira | 100,00% | José Givago Raposo Tenório | 0,00% | Antônio Milton Pessoa Falcão Filho | 0,00% |
PI | 2011 | Ciro Nogueira | 100,00% | João Claudino Fernandes | 0,00% | José Amauri | 0,00% |
DF | 2011 | Cristovam Buarque | 100,00% | Wilmar Lacerda | 0,00% | Roberto Wagner Monteiro | 0,00% |
SC | 2015 | Dário Berger | 100,00% | Paulo Gouvêa | 0,00% | Ayres Marchetti | 0,00% |
AP | 2015 | Davi Alcolumbre | 100,00% | Josiel | 0,00% | Marquinho | 0,00% |
PI | 2015 | Elmano Férrer | 100,00% | Jose Amauri P. de Araújo | 0,00% | Alzenir Porto | 0,00% |
CE | 2011 | Eunício Oliveira | 100,00% | Waldemir Catanho de Sena Júnior | 0,00% | Miguel Dias de Souza | 0,00% |
RN | 2015 | Fátima Bezerra | 100,00% | Jean-Paul Prates | 0,00% | Theodorico Netto | 0,00% |
PE | 2015 | Fernando Bezerra Coelho | 100,00% | Carlos Augusto Costa | 0,00% | Eliane Rodrigues | 0,00% |
AL | 2015 | Fernando Collor | 100,00% | Renilde Silva Bulhões Barros | 0,00% | Severino Barboza Leão | 0,00% |
PA | 2011 | Flexa Ribeiro | 100,00% | Nicias Ribeiro | 0,00% | Abiancy Cadoso Rosa | 0,00% |
AC | 2015 | Gladson Cameli | 100,00% | Mailza Gomes | 0,00% | Bispo José | 0,00% |
PE | 2011 | Humberto Costa | 100,00% | Joaquim Francisco | 0,00% | Maria de Pompeia Lins Pessoa | 0,00% |
AP | 2011 | João Capiberibe | 100,00% | Ivanci Magno | 0,00% | Ubiraci Picanço | 0,00% |
AC | 2011 | Jorge Viana | 100,00% | Nilson Mourão | 0,00% | Gabriel Maia Gelpke | 0,00% |
RN | 2011 | José Agripino | 100,00% | João Faustino | 0,00% | Valério Djalma Cavalcanti Marinho | 0,00% |
PB | 2015 | José Maranhão | 100,00% | Nilda Gondim | 0,00% | Roosevelt Vita | 0,00% |
CE | 2011 | José Pimentel | 100,00% | Sérgio Novais | 0,00% | Luis Carlos Paes de Castro | 0,00% |
RS | 2015 | Lasier Martins | 100,00% | Christopher Goulart | 0,00% | Adilson Silva dos Santos | 0,00% |
BA | 2011 | Lídice da Mata | 100,00% | Nestor Duarte Guimarães Neto | 0,00% | Juçara Feitosa de Oliveira | 0,00% |
RJ | 2011 | Lindbergh Farias | 100,00% | Olney Ribeiro Botelho | 0,00% | Emir Simão Sader | 0,00% |
GO | 2011 | Lúcia Vânia | 100,00% | Ione Borges Ribeiro Guimarães | 0,00% | Maria Luza de Aquino Machado | 0,00% |
ES | 2011 | Magno Malta | 100,00% | Paulo Antenor de Oliveira | 0,00% | Enivaldo Euzébio dos Anjos | 0,00% |
AM | 2015 | Omar Aziz | 100,00% | Dr. Helder Cavalcante | 0,00% | Luis Mitoso | 0,00% |
BA | 2015 | Otto Alencar | 100,00% | Abel Rebouças | 0,00% | Marizete | 0,00% |
SC | 2011 | Paulo Bauer | 100,00% | Cesar Antonio de Souza | 0,00% | Athos de Almeida Lopes | 0,00% |
RS | 2011 | Paulo Paim | 100,00% | Veridiana Maria Tonini | 0,00% | Gilberto Corazza | 0,00% |
PA | 2015 | Paulo Rocha | 100,00% | Valdir Ganzer | 0,00% | Pastor Ibanes Taveira | 0,00% |
AP | 2011 | Randolfe Rodrigues | 100,00% | Clécio Luis Vilhena Vieira | 0,00% | Andrelina Barbosa da Cunha | 0,00% |
DF | 2015 | Reguffe | 100,00% | José Carlos Vasconcellos | 0,00% | Fadi Faraj | 0,00% |
AL | 2011 | Renan Calheiros | 100,00% | Fábio Luiz Araújo Lopes de Farias | 0,00% | José de Macedo Ferreira | 0,00% |
PR | 2011 | Roberto Requião | 100,00% | Francisco Simeão Rodrigues Neto | 0,00% | Luís Guilherme Gomes Mussi | 0,00% |
RJ | 2015 | Romário | 100,00% | João Batista Lemos | 0,00% | Vivaldo Barbosa | 0,00% |
GO | 2015 | Ronaldo Caiado | 100,00% | Luiz Carlos do Carmo | 0,00% | Eladio Carneiro | 0,00% |
ES | 2015 | Rose de Freitas | 100,00% | Luiz Pastore | 0,00% | Schariff Moyses | 0,00% |
AC | 2011 | Sérgio Petecão | 100,00% | Fernando Carvalho Lage | 0,00% | Armando José de Oliveira | 0,00% |
MS | 2015 | Simone Tebet | 100,00% | Celso Dal Lago Rodrigues | 0,00% | Moacir Kohl | 0,00% |
CE | 2015 | Tasso Jereissati | 100,00% | Chiquinho Feitosa | 0,00% | Fernando Façanha | 0,00% |
AM | 2011 | Vanessa Grazziotin | 100,00% | Francisco Garcia | 0,00% | Alzira Ferreira Barros | 0,00% |
MS | 2011 | Waldemir Moka | 100,00% | Maria Antonieta Amorim dos Santos | 0,00% | Gino Jose Ferreira | 0,00% |
MT | 2015 | Wellington Fagundes | 100,00% | Jorge Yanai | 0,00% | Manoel Motta | 0,00% |
Representatividade
Segundo Paulo Magalhães, coordenador do Grupo de Pesquisa Instituições Políticas e Democracia, os suplentes entram na "garupa" do titular na eleição. O doutor em ciência política diz que, em geral, os suplentes de senador não pedem votos e, com isso, se tornam menos responsáveis frente ao público, com menos preocupação em defender os interesses do eleitorado.
"Como os suplentes não pedem votos e muitas vezes não são conhecidos do eleitorado, eles não têm muitos incentivos para serem responsáveis (dar satisfações aos cidadãos) ou responsivos (atender ao interesse dos cidadãos) caso ocupem o lugar dos titulares. Além do mais, muitos ficam no cargo muito pouco tempo e não têm tempo para tomar decisões e acompanhar a tramitação de leis que venham a propor, por exemplo", diz.
Mohallem lembra que há proposições no Congresso que sugerem alterações no sistema de suplentes do Senado. Uma proposta de emenda à Constituição, por exemplo, pede que o número de suplentes seja reduzido de dois para um.
O texto também proíbe que o suplente seja "cônjuge, companheiro ou parente" do titular. Essa PEC está parada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado desde 2015. Outra proposição com conteúdo parecido foi rejeitada no plenário do Senado em 2013.
Outra PEC propõe a redução no tempo de mandato de senador e a extinção dos suplentes de senadores. Atualmente, os senadores são eleitos para mandatos de 8 anos. Se a proposta for aprovada e promulgada, esse tempo passará para 4 anos, como é nos outros cargos eletivos.
No Brasil, o senador é eleito para 8 anos desde a Constituição de 1946. Historicamente a Casa é considerada o lugar da reflexão, da ponderação, com pessoas supostamente mais experientes. Nos Estados Unidos, por exemplo, os senadores têm mandato de 6 anos e os deputados, de 2 anos.
Produtividade legislativa
Atualmente, cerca de 20% dos senadores em exercício são originalmente suplentes. Dos 1º suplentes, 14 estão no mandato. Há ainda dois 2º suplentes no cargo. Se existisse uma "bancada dos suplentes", ela seria a segunda maior do Senado, atrás apenas da bancada do PMDB.
Em janeiro de 2017, os substitutos também eram 16 dos 81 senadores. Eles participaram, por exemplo, da votação que elegeu o peemedebista Eunício Oliveira (PMDB-CE) para presidente da Casa. Naquele ano, os senadores aprovaram ainda os projetos da terceirização e da Reforma Trabalhista.
Neste ano, os suplentes podem fazer a diferença em outras votações decisivas do Senado. Se a proposta da Reforma da Previdência for aprovada na Câmara dos Deputados, por exemplo, ela também precisará ser votada por senadores para entrar em vigor.
Subsídios e benefícios
Cada estado e o Distrito Federal são representados por três senadores. Caso o senador se afaste do mandato, ele deixa de receber o salário bruto de R$ 33.763,00 e os benefícios do cargo.
Quando o senador titular não está no exercício do mandato, o 1º suplente é convocado para tomar posse. Se ambos não assumirem o cargo, o 2º suplente de senador passa a ser chamado. Os nomes de 1º e 2º suplentes de senador são definidos na composição da chapa, no período eleitoral.
O que faz um senador
- propõe e modifica leis;
- aprova e discute leis;
- fiscaliza o governo com o TCU;
- investiga denúncias nas CPIs;
- sabatina e aprova indicados para o STF, TCU, Banco Central, procurador-geral da República, agências regularas e embaixadas;
- processa e julga o presidente da República, ministros, comandantes militares, ministros do STF, membros do CNJ, PGR e advogado-geral da União;
- propõe emendas parlamentares e aprova o Orçamento da União;
- autoriza estados e municípios a contrair empréstimos;
- fixa o limite da dívida consolidada da União, dos estados e dos municípios.
13
COMENTÁRIOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário